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Horas trabalhadas na indústria recuam 1,6% em março, diz CNI

O mês de março registrou queda no número de horas trabalhadas na indústria de transformação, segundo a pesquisa Indicadores Industriais divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador recuou 1,6% na passagem de fever

Sandra Manfrini (via Agência Estado)

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Escrito por Sandra Manfrini (via Agência Estado)
Publicado em 03.05.2024, 14:45:00 Editado em 03.05.2024, 14:51:50
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O mês de março registrou queda no número de horas trabalhadas na indústria de transformação, segundo a pesquisa Indicadores Industriais divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador recuou 1,6% na passagem de fevereiro para março na série livre dos efeitos sazonais. No acumulado do ano, de janeiro a março, na comparação com igual período de 2023, houve crescimento das horas trabalhadas de 0,9%. Na comparação com março de 2023, no entanto, houve uma queda de 0,9%.

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"O índice de horas trabalhadas recuou depois de dois meses em alta. Não foi uma queda brusca e não representa, necessariamente, uma mudança de rumo. Pode ser apenas uma acomodação. Apesar do mês mais fraco, quando comparamos todos os índices com o mesmo período de 2023, percebemos que a indústria de transformação está mais aquecida", explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

A pesquisa revela ainda que o faturamento e a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) permaneceram praticamente estáveis, "o que sugere a ausência de novos impulsos para a atividade industrial".

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O faturamento real da indústria teve ligeira queda de 0,6% de fevereiro para março, na série sem efeitos sazonais. No acumulado do primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado, houve também queda de 0,4%. Em relação a março de 2023, o recuo é maior, de 4,3%.

Já a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 78,4% em março, com pequeno recuo de 0,2 ponto porcentual (p.p.) em relação a fevereiro, na série dessazonalizada. Em relação a março de 2023, a queda é de 0,6 p.p.

Os Indicadores mostram, por outro lado, que houve alta no emprego, massa salarial e rendimento médio em março. "O emprego reflete o mercado de trabalho aquecido, enquanto a massa salarial e o rendimento médio também foram afetados pelo pagamento de verbas rescisórias com o fechamento de uma fábrica no Estado de São Paulo e a transferência de suas atividades, exercendo pressão extra sobre os números de março de 2024", destaca a CNI.

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O emprego industrial registrou avanço de 0,5% em março ante fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre do ano contra mesmo período do ano passado, houve crescimento de 1,2%. Em relação a março de 2023, a alta foi de 2,2%.

A massa salarial da indústria de transformação registrou avanço de 3,6% em março. No acumulado do ano, de janeiro a março, em relação a igual período de 2023, houve crescimento de 5,5%. Na comparação com março do ano passado, a alta foi de 9,1%.

Já o rendimento médio dos trabalhadores da indústria de transformação cresceu 3,4% de fevereiro para março. No trimestre contra mesmo período de 2023, houve incremento de 4,2%. Já na comparação com março do ano passado, a alta chegou a 6,7%.

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