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Haddad vai ao Oriente Médio para FMI e estreitar relações com Catar, Arábia Saudita e Emirados

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viaja na sexta-feira, 14, para uma agenda internacional no Oriente Médio. Ele participará da Conferência de Al-Ula para Economias de Mercados Emergentes, organizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), na próxi

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 11.02.2025, 12:28:00 Editado em 11.02.2025, 12:37:25
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viaja na sexta-feira, 14, para uma agenda internacional no Oriente Médio. Ele participará da Conferência de Al-Ula para Economias de Mercados Emergentes, organizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), na próxima segunda-feira, 17.

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Os compromissos já começam no domingo, 16, em Riade, na Arábia Saudita. Embora o gancho da viagem seja o evento do FMI, o chefe da equipe econômica vai combinar o compromisso com encontros bilaterais no intuito de se aproximar da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos e do Catar.

Segundo interlocutores, o desejo de estreitar a relação com os três países do Oriente Médio é antigo e agora foi reforçado pelo contexto da presidência brasileira no Brics. A avaliação da Fazenda é de que essas nações se revelaram pilares de estabilidade e de dinamismo econômico do sistema internacional.

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Interessa também à Fazenda o engajamento com economias produtoras de energias fósseis que estão motivadas em modernizar suas fontes para gerações mais limpas. Até o momento não há previsão de anúncios de investimentos, mas a intenção de Haddad e sua equipe é de se inteirar sobre projetos que já estão em estágio mais maduro. Portanto, no cardápio de temas que serão tratados estão a transição energética e o aperfeiçoamento da cooperação bilateral por meio de acordos de investimentos e outras iniciativas entre o Brasil e os três países.

A agenda, que começa em Riade, estreia com uma reunião bilateral com o ministro de Investimento da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, às 12h do horário local. Al-Falih já foi o anfitrião de viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice, Geraldo Alckmin, à Arábia Saudita. A Fazenda considera que o Brasil tem uma presença importante no país, por exemplo, com a operação de produtores de proteína brasileiros instalados lá.

Ainda no domingo, Haddad viaja a Al-Ula, também na Arábia Saudita, onde acontecerá o evento do FMI. Às 18h30, ele encontrará numa reunião bilateral o ministro das Finanças Catar, Ali bin Ahmed Al Kuwari. A pasta chefiada por Haddad avalia que pode dar mais dinamismo à cooperação bilateral entre o Brasil e o Catar, e portanto usará a agenda para tentar avançar no tema.

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Na segunda-feira, 17, das 11h20 às 12h20, o ministro participará do painel de encerramento do evento do FMI, "Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes"". É a primeira vez que o fórum realiza um evento na Arábia Saudita, e a intenção é tornar a conferência, inédita, um acontecimento anual. A avaliação de interlocutores na Fazenda é de que há um desejo do FMI em abrir novos espaços de diálogo para economias emergentes. Segundo fontes, o fórum "enfatizou" a importância de o Brasil participar da agenda.

Ainda na segunda-feira, Haddad viaja de Al-Ula para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, país com quem o Brasil já guarda um cardápio de investimentos bem estabelecido. Os compromissos, que devem ocorrer ao longo da terça-feira, 18, ainda estão sendo fechados pela Fazenda. A previsão é de que o ministro deixe Abu Dhabi às 16h e chegue no Brasil na quinta-feira, 20.

O entendimento de auxiliares na equipe econômica é de que o governo deve buscar maior atuação na economia desses três países, que se tornaram referências na configuração global atual. Independente da postura do novo governo norte-americano sobre o multilateralismo, a avaliação é de que é preciso dar continuidade ao fortalecimento de relações comerciais e de aprendizado com economias que têm se destacado por planejamentos de longo prazo.

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