O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu nesta quinta-feira, 27, que a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul está afetando o crescimento da economia e a inflação, mas disse que esse período de "angústia" será "encurtado ao máximo" com as ações elaboradas pelo governo.
"Sim, está afetando o crescimento brasileiro e também a inflação, mas vamos encurtar ao máximo período de angústia e superar agora no segundo semestre estas questões que estão enfrentando o povo gaúcho", disse Haddad em discurso durante a 3ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS).
O ministro também defendeu que o poder público conseguiu organizar um pacote de socorro ao Estado em prazo muito curto.
"A tragédia do Rio Grande do Sul é o sinal definitivo de que vivemos em emergência climática, e por isso, todas as ações que mitiguem as dramáticas consequências das mudanças precisam ser tomadas. Isso inclui planejamento e organização, além de investimentos diretos em adaptação aos efeitos dessa mudança climática. No caso do RS, tivemos que socorrer o Estado num prazo muito curto, já tínhamos organizado pacote de medidas", afirmou o ministro.
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