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Haddad sobre gastos: 'Vamos levar algumas propostas ao presidente'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 11, que existem "vários cenários" discutidos pelas áreas técnicas sobre gastos, mas que nenhum ainda foi levado à consideração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 11.06.2024, 10:53:00 Editado em 11.06.2024, 11:00:11
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 11, que existem "vários cenários" discutidos pelas áreas técnicas sobre gastos, mas que nenhum ainda foi levado à consideração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi questionado sobre uma mudança de regra na valorização dos pisos de saúde e educação, estudada pela equipe econômica para tentar conter o avanço dos gastos do Executivo.

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Como revelou na segunda-feira o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Haddad quer levar a Lula um cardápio de opções de medidas para desindexar as despesas do Orçamento federal. Entre elas, há a ideia de estabelecer o teto de 2,5% acima da inflação para as despesas hoje vinculadas ao salário mínimo, como os benefícios previdenciários, e também para os pisos da Saúde e Educação, hoje atrelados à arrecadação do governo.

O ministro da Fazenda, contudo, indicou que esse debate com Lula não deverá acontecer agora, mas durante a elaboração do Orçamento para 2025, que precisa ser enviado ao Congresso até o dia 31 de agosto."Não, tem vários cenários que estão sendo discutidos pelas áreas técnicas, mas nenhum foi levado ainda à consideração do presidente. Agora não", respondeu à imprensa ao sair do Ministério da Fazenda.

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Questionado então se em algum momento irá propor uma mudança na regra dos pisos constitucionais, Haddad disse que levará opções ao presidente por ocasião da discussão do Orçamento e que o aceite ou não das propostas dependerá da avaliação de Lula. "Vamos levar algumas propostas ao presidente, que pode aceitar ou não, dependendo da avaliação que ele fizer", disse.

O ministro ainda foi questionado sobre a viabilidade de sugerir uma regra que provoque perdas para as áreas de Saúde e Educação durante o ano eleitoral. Ele, por sua vez, rejeitou a avaliação.

"Não se trata disso, ninguém tem perda", respondeu Haddad, que terá ainda nesta terça-feira uma reunião com Lula. Ele não revelou o assunto, mas, no momento, o governo tenta encontrar formas de vencer a resistência do Congresso e do setor produtivo à MP do crédito de PIS/Cofins.

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