O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta, 29, que a equipe econômica poderá discutir novas medidas para ajustes de gastos se for identificado, daqui a dois ou três meses, que as propostas já anunciadas não são suficientes para adequar a trajetória de gastos da União.
"Se daqui a dois, três meses, nós identificarmos riscos para essa trajetória (de despesa), nós vamos ter que voltar para a mesa para verificar quais ajustes terão que ser feitos para manter essa trajetória", disse Haddad. Ele concedeu entrevista à Rede Record nesta sexta-feira, 29. A íntegra será exibida na Record News e parte da gravação será veiculada no Jornal da Record.
Haddad reforçou que as medidas anunciadas visam conter a dinâmica de evolução das despesas, e não cortá-las. Se for necessário, precisarão avaliar outras propostas para controlar essa trajetória fiscal. Isso porque, segundo ele, se os gastos da União se expandirem para além das regras do arcabouço, haverá um risco de desaceleração econômica em função da alta nos juros e no dólar. O objetivo do governo, disse, é manter a sustentabilidade da economia brasileira.
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