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Haddad: Relatório de Braga sobre tributária mexeu muito pouco com exceções

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou nesta segunda-feira, 9, o trabalho do senador Eduardo Braga (MDB-AM) como relator da reforma tributária no Senado. Em sua avaliação, o parecer "mexeu muito pouco" com a elevação de exceções à alíquota padrão

Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 09.12.2024, 21:26:00 Editado em 09.12.2024, 21:33:59
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou nesta segunda-feira, 9, o trabalho do senador Eduardo Braga (MDB-AM) como relator da reforma tributária no Senado. Em sua avaliação, o parecer "mexeu muito pouco" com a elevação de exceções à alíquota padrão e que, por isso, a alíquota calculada pela Fazenda mudará "muito pouco". "Está bem controlado o parecer", comentou o ministro.

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Mais cedo, Braga disse que as mudanças feitas por ele no projeto representam um impacto de 0,13 ponto porcentual sobre a alíquota. Considerando os cálculos do Ministério da Fazenda sobre as alterações promovidas pela Câmara a esse texto, que já apontavam uma elevação da alíquota média de 26,5% para 27,97%, agora a alíquota média irá para 28,1%.

O senador também fez um aperfeiçoamento no mecanismo de trava para a manutenção da alíquota média do IBS e da CBS em 26,5%, introduzida pela Câmara dos Deputados. Pelo parecer de Braga, o Executivo, após ouvir o Comitê Gestor do IBS, deverá encaminhar ao Congresso Nacional projeto de lei complementar propondo medidas que reduzam o porcentual a patamar igual ou inferior a 26,5%. Esse projeto deverá ser enviado até 90 dias após a conclusão da avaliação quinquenal, com dados e cálculos que embasaram a decisão, e alterando o escopo e forma de aplicação dos regimes e das políticas para esse fim.

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Questionado sobre esse prazo, Haddad respondeu que haverá um acompanhamento da alíquota e que o patamar final dependerá em parte do nível de evasão fiscal e sonegação de imposto - problemas que o ministro espera reduzir a partir do novo sistema.

"A sonegação de imposto é muito elevada no Brasil. Mas nós acreditamos que o sistema de digitalização dos tributos vai fazer com que essa alíquota, com que a sonegação caia muito, porque vai ser mais difícil sonegar. Isso é bom para o País, porque a concorrência vai se dar em termos de paridade. Todo mundo pagando a mesma coisa, fica bom para todo mundo. Nós devemos mesmo nos comprometer com mais transparência, combate à sonegação, para que a nossa alíquota se aproxime de um patamar mais adequado", respondeu.

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