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Haddad reitera que comentará Copom após a ata e diz ver naturalidade em 'debate técnico'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar nesta quinta-feira, 9, que só comentará a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de cortar em 0,25 ponto porcentual a taxa Selic, para 10,50%, após ler a ata na próxima terça-feira."Vejo c

Fernanda Trisotto, Amanda Pupo e Sofia Aguiar (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto, Amanda Pupo e Sofia Aguiar (via Agência Estado)
Publicado em 09.05.2024, 13:11:00 Editado em 09.05.2024, 13:15:00
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar nesta quinta-feira, 9, que só comentará a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de cortar em 0,25 ponto porcentual a taxa Selic, para 10,50%, após ler a ata na próxima terça-feira.

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"Vejo com naturalidade o debate técnico em torno dessa questão, é o andamento normal das coisas", disse Haddad, um dia depois de a decisão do Copom trazer divisão nos votos dos componentes do comitê do BC.

Mais cedo, o ministro da Fazenda havia afirmado que o comunicado do Copom estava "muito sintético".

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Questionado, também mais cedo, sobre a percepção do mercado de a divisão significar mais leniência com a inflação por parte da diretoria indicada pela atual gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro falou sobre a sinalização do Copom para as próximas reuniões, algo que não constou neste comunicado, pela primeira vez desde agosto do ano passado. "Acho que o guidance era uma coisa muito importante de se observar", disse.

Na reunião de março, o colegiado do Copom tinha indicado que manteria o ritmo de corte de 0,50 ponto porcentual da Selic para este encontro. Nas últimas semanas, no entanto, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, já vinha dando indicações de que poderia adotar uma postura maishawkish(dura), levando em conta a postergação do início da flexibilização da política monetária dos Estados Unidos.

O cenário doméstico, incluindo a mudança na meta fiscal, inspirava preocupação, mas a situação das chuvas no Rio Grande do Sul adicionou incertezas ao processo.

O resultado do Copom foi dividido. Os cinco diretores, incluindo o presidente, que já estavam no BC antes de Lula assumir a presidência, votaram pelo corte de 0,25 porcentual. Já os quatro nomes indicados pelo atual governo optaram por redução de 0,50 ponto porcentual.

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