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Haddad: os quatro que indicamos ao BC vão ajudar muito Roberto Campos Neto na condução do órgão

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a repetir nesta segunda-feira, 6, que as quatro indicações do governo para a diretoria do Banco Central (BC) foram muito criteriosas.Enquanto participava de evento do BTG Pactual, em São Paulo, Haddad foi ins

Francisco Carlos de Assis e Marianna Gualter (via Agência Estado)

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Escrito por Francisco Carlos de Assis e Marianna Gualter (via Agência Estado)
Publicado em 06.11.2023, 13:11:00 Editado em 06.11.2023, 13:14:04
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a repetir nesta segunda-feira, 6, que as quatro indicações do governo para a diretoria do Banco Central (BC) foram muito criteriosas.

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Enquanto participava de evento do BTG Pactual, em São Paulo, Haddad foi instado pelo economista-chefe do BTG, Mansueto Almeida, a comentar sobre as duas últimas indicações, as de Paulo Picchetti para a diretoria de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos e Rodrigo Teixeira para Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Mas o ministro fez questão de também incluir no comentário as indicações anteriores de Gabriel Galípolo (Política Monetária) e Ailton Aquino (Fiscalização), que já estão atuando. Os dois mais recentes indicados ainda precisam passar pelo crivo dos senadores para poderem assumir seus respectivos cargos.

"Os quatro que indicamos vão ajudar muito o Roberto Campos Neto na condução do BC", disse o ministro. "Primeiro agradecer os que estão deixando o BC, que tenho certeza, fez o melhor que podia, segundo suas convicções, pelo País. Mas eu quero afirmar aqui que estas escolhas foram muito criteriosas", disse Haddad.

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Ele fez questão de começar pelos "dois da casa", Aquino e Teixeira. O primeiro, segundo o ministro, lhe foi apresentado pelos funcionários do BC, pelos diretores atuais.

"E eu, em algumas entrevistas com ele, pude perceber primeiro os conhecimentos técnicos para aquela diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, segundo o compromisso decisivo com o País. O Rodrigo Teixeira trabalhou comigo na Prefeitura de São Paulo e praticamente ajudou a reestruturar todas as carreiras. São Paulo hoje não é uma cidade que tem 'Triplo A' á toa. Tem muito trabalho de gente como ele e do secretário do Tesouro, Rogério Ceron e do secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, que em três anos transformaram a cidade da mais endividada do País na que hoje tem em caixa mais dinheiro que os maiores Estados do Nordeste juntos", disse o ministro, acrescentando que Rodrigo Teixeira colaborou muito para desarmar algumas armadilhas com gastos com folha equivocados e com incentivos errados.

De acordo com Haddad, a indicação de Teixeira para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC tem como uma das principais justificativas a necessidade de alguém no BC que tenha bom trânsito na Esplanada, porque a autarquia está com o desafio de reestruturação e é preciso estabelecer um canal de diálogo. "Ele não só tem mestrado e doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo como tem trânsito na Esplanada, o que vau permitir muito ajudar o Roberto Campos nesta tarefa de diálogo, sobretudo com o Ministério de Gestão e Inovação", disse.

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Sobre os dois diretores que não são servidores de carreira do BC, segundo Haddad, tanto Galípolo quanto Picchetti "vão dar uma enorme contribuição."

"E o Paulo Picchetti eu conheço há 35 anos. Foi meu colega de mestrado em Economia lá na USP, seguiu economia, foi para outras paragens, fez doutorado em Illinois, é um econometrista reconhecido pelos pares e você sabe muito bem a qualidade técnica dele. Acompanho a trajetória acadêmica do Paulo, recentemente que assumi o ministério ele passou a conversar comigo mais frequentemente para discutir temas relativos à inflação", comentou o ministro.

Haddad disse ainda que Picchetti entrou no radar em que apareciam os cotados para o BC a partir de um trabalho que ele apresentou para o Ministério da Fazenda e toda a equipe. "Foi aí que ele passou a figurar como um potencial colaborador do BC e tenho certeza de que o nome dele foi bem recebido não por poucas razões, mas por muitas e boas razões", disse Haddad.

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