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Haddad: o mercado financeiro, o dinheiro, é um ser cheio de medo e ambição; e quer se valorizar

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 17, que não adianta "demonizar" quem integra o mercado financeiro, ponderando que o modelo de negócios foi construído em torno da valorização do dinheiro, independente de outros valores, com

Amanda Pupo, Fernanda Trisotto e Giordanna Neves (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo, Fernanda Trisotto e Giordanna Neves (via Agência Estado)
Publicado em 17.01.2025, 17:21:00 Editado em 17.01.2025, 17:29:33
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 17, que não adianta "demonizar" quem integra o mercado financeiro, ponderando que o modelo de negócios foi construído em torno da valorização do dinheiro, independente de outros valores, como os democráticos e de combate à pobreza.

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"Quando está na Faria Lima, ele não quer saber da pobreza, do Milei, 60%.. não quer saber da democracia, quer saber se no fim do ano eu vou ser maior que hoje, isso que dinheiro se pergunta. E é um ser cheio de medo e ambição, esse é o bicho que estamos lidando", disse Haddad em entrevista à CNN Brasil, ao ser questionado sobre a relação das pautas políticas com a percepção do mercado financeiro.

O ministro disse que não estava fazendo um juízo de valor das pessoas físicas que ocupam cargos em mesas de operação, argumentando que essa parcela está preocupada em entregar resultados a quem confiou seus investimentos.

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"Não estou falando das pessoas, mas o mercado financeiro stricto sensu, mas do dinheiro que está lá para se valorizar, não importa o que aconteça no mundo. O dinheiro ganha autonomia quando está no fundo, não é mais uma pessoa, mas uma coisa que quer se valorizar", afirmou Haddad. "A Faria Lima não está preocupada com a democracia, a pessoa física está, mas quando está na mesa de operação, ele está preocupado em entregar resultado a quem entregou o dinheiro a ele", continuou.

O ministro disse ainda não pedir a ninguém um apontamento de que as coisas estão bem, apenas o reconhecimento dos indicadores que já apresentaram melhora. "As coisas não estão bem no mundo. Os juros nos EUA no patamar que está ninguém pode estar despreocupado com isso, não existe essa possibilidade", afirmou.

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