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Haddad: Mercado nem esperou para falarmos sobre desbloqueio de recursos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o mercado 'nem esperou' as explicações sobre a redução no volume congelado no orçamento brasileiro, de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões. Uma coletiva de imprensa está agendada para ocorrer amanhã, dia

Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)

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Escrito por Aline Bronzati, correspondente (via Agência Estado)
Publicado em 22.09.2024, 21:03:00 Editado em 22.09.2024, 21:22:45
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o mercado 'nem esperou' as explicações sobre a redução no volume congelado no orçamento brasileiro, de R$ 15 bilhões para R$ 13,3 bilhões. Uma coletiva de imprensa está agendada para ocorrer amanhã, dia 23, para tratar do assunto, mas os dados foram divulgados na sexta-feira, último dia do prazo legal para o governo enviar o Relatório de Receitas e Despesas do 4º bimestre ao Congresso Nacional.

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"O mercado nem esperou a segunda-feira, a entrevista que vai ser dada. Mas quando nós abrimos os dados nós só temos boas notícias, tanto do lado da receita quanto do lado da despesa", disse Haddad, a jornalistas, em Nova York.

O desbloqueio de recursos desencadeou uma série de críticas entre economistas e operadores do mercado financeiro, que esperavam que o governo, ao contrário, ampliasse o volume de recursos congelados.

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Sobre o aumento de juros no Brasil, o ministro da Fazenda afirmou que vê o movimento impactando as conversas com investidores estrangeiros nos EUA. Na sua visão, o novo ciclo de aperto monetário no país será 'temporário' e as taxas devem voltar a cair assim que 'as coisas entrarem nos eixos'.

"Na minha opinião, vai ser temporário o aumento dos juros no Brasil e nós vamos retomar em seguida, assim que as coisas estiverem nos eixos, vamos retomar a trajetória sustentável de queda de juros", avaliou o ministro.

Mais um 'degrauzinho'

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Haddad reafirmou que espera que o Brasil avance mais um degrau em 2025 em seu rating pelas agências de classificação de risco, na busca pela retomada do grau de investimento.

O País está a dois patamares de distância de recuperar o selo de bom pagador pelas três maiores classificadoras do mundo: Moody's, S&P e Fitch Ratings.

"Ano após ano nós estamos superando os degraus que foram perdidos. Esse ano tivemos três boas notícias, o ano passado também, e o ano que vem nós esperamos mais um degrauzinho na busca do grau de investimento".

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Sobre a atração de recursos estrangeiros, o ministro da Fazenda afirmou que o primeiro ponto é a volta do crescimento no Brasil.

"O Brasil estava há 10 anos sem crescer, produzindo déficits públicos. Nós vamos ter o melhor resultado em 10 anos, com exceção da maquiagem que foi feita em 2022, que envolveu calote e privatizações atabalhoadas e suspeitas", afirmou Haddad.

Na visão dele, o trabalho que o governo brasileiro tem feito tem contribuído para gerar confiança, sobretudo do empresário estrangeiro. "Esse investidor não tem partido no Brasil a não ser o próprio investimento. Não tem um alinhamento ideológico. Tem um alinhamento com as oportunidades que o Brasil oferece", concluiu.

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