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Haddad: manifestei a Yellen nosso desejo de nos aproximarmos mais dos EUA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ter manifestado à secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, a disposição do Brasil em se aproximar mais dos Estados Unidos. Os dois se encontraram nesta quinta-feira (11) em Niigata, no Japão, cidade-sede

Eduardo Gayer, enviado especial (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Gayer, enviado especial (via Agência Estado)
Publicado em 11.05.2023, 07:47:00 Editado em 11.05.2023, 07:49:26
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ter manifestado à secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, a disposição do Brasil em se aproximar mais dos Estados Unidos. Os dois se encontraram nesta quinta-feira (11) em Niigata, no Japão, cidade-sede do G-7 financeiro, cúpula da qual o Brasil participa na condição de convidado.

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Em conversa com jornalistas após o encontro, Haddad destacou que Yellen não faz "objeções" à aproximação do Brasil com a China, apesar das tensões sino-americanas. "Uma das coisas que a secretária deixou claro é que ela não faz nenhuma objeção aos acordos comerciais que o Brasil faz, com a aproximação do Brasil com a China, em relação às parcerias estabelecidas. Mas eu manifestei nosso desejo de nos aproximarmos mais dos Estados Unidos", disse o ministro. "Deveríamos estar preocupados com a integração das Américas", acrescentou.

Ao comentar a relação do Brasil com a China, Haddad voltou a defender a ideia do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva de se incrementar o uso de moedas locais em trocas comerciais, sem que seja preciso recorrer a uma terceira divisa - no caso, o dólar.

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Questionado por jornalistas americanos se o Brasil tem alguma preocupação com a possibilidade de o governo americano dar um calote na dívida, Haddad negou. "Os Estados Unidos são a maior economia do mundo e a questão da dívida será devidamente endereçada", destacou.

A tensão em torno da dívida americana se dá diante da dificuldade de Casa Branca e Congresso chegarem a um acordo sobre a elevação do teto da dívida.

Na véspera de sua participação no G-7 financeiro, Haddad afirmou que a "sintonia" do G-7 e do G-20 é importante para "a continuidade dos trabalhos". No ano que vem, o Brasil vai presidir o G-20.

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