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Haddad: há economistas liberais contra renegociação com Estados, mas dívida precisa ser viável

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou nesta quarta-feira, 8, que "muitos economistas liberais" são contra a renegociação de Estados, alegando que os governadores têm de arcar com as consequências da falta de entrega na área fiscal. "Temos outr

Célia Froufe e Daniel Tozzi (via Agência Estado)

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Escrito por Célia Froufe e Daniel Tozzi (via Agência Estado)
Publicado em 08.05.2024, 12:49:00 Editado em 08.05.2024, 12:56:45
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou nesta quarta-feira, 8, que "muitos economistas liberais" são contra a renegociação de Estados, alegando que os governadores têm de arcar com as consequências da falta de entrega na área fiscal. "Temos outra compreensão", disse ele, durante o programaBom Dia Ministro, da EBC.

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Primeiro, afirmou, não se pode punir toda a população de um Estado e, depois, porque a dívida tem que ser viável. "Tudo tem jeito, mas tem que ser feito com critério, tem que seguir uma lógica", argumentou.

Haddad foi questionado especificamente sobre a situação de Goiás. Para o ministro, o Estado apresentou uma recuperação fiscal "satisfatória" o que levou o Ministério da Fazenda a pensar que poderia andar com próprias pernas fora do regime de recuperação fiscal (RRF).

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"O governador (Ronaldo Caiado, União Brasil) tem sido generoso no diálogo conosco", salientou Haddad, reforçando pensar que a recíproca também é verdadeira.

Mesmo assim, lembrou Haddad, o governador de Goiás levou ao Ministério considerações para seguir no RRF por mais algum tempo.

Regramento para casos de calamidade

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O ministro da Fazenda disse ainda que a proposta levada pela sua Pasta ao Palácio do Planalto prevê a criação de uma regramento específico para ser usado em casos de calamidade pública, como a que ocorreu no Rio Grande do Sul. "Temos que nos preparar para o que a ciência nos diz: eventos extremos serão mais frequentes", afirmou.

Haddad contou que deve haver uma cláusula mais genérica sobre o tema para ser acionada em situações similares à do Rio Grande do Sul.

Em entrevista exclusiva aoBroadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ministra do Planejamento, Simone Tebet, também comentou sobre o tema, dando mais detalhes da proposta do governo

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