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Haddad: governo não quer usar margem de 0,25% tampouco contingenciamento, quer o resultado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 6, que a equipe econômica visa alcançar a meta de zerar o déficit primário das contas públicas sem contingenciar o Orçamento. Conforme o ministro, tampouco é intenção do governo usar a marge

Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis (via Agência Estado)
Publicado em 06.02.2024, 12:51:00 Editado em 06.02.2024, 12:56:27
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 6, que a equipe econômica visa alcançar a meta de zerar o déficit primário das contas públicas sem contingenciar o Orçamento. Conforme o ministro, tampouco é intenção do governo usar a margem de tolerância da meta, que permite um déficit primário de até 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

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"Queremos o resultado", garantiu o ministro durante participação no CEO Conference, evento do BTG Pactual.

Haddad, no entanto, destacou por mais de uma vez no evento que depende do Congresso a "palavra final" sobre as medidas de arrecadação encaminhadas pela Fazenda.

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O ministro defendeu que a medida provisória 1.202 - que reonera a folha de pagamentos de 17 setores, fixa um limite às compensações de créditos tributários e prevê o fim de isenções ao setor de eventos - traz uma perspectiva melhor para as contas públicas neste ano.

Ao falar sobre a construção do plano fiscal, o ministro pontuou que a equipe econômica precisou de praticamente todo o ano passado para entender o que ocorreu com o orçamento. "O que estava acontecendo não estava escrito nos anexos."

Conforme antecipou Haddad, janeiro foi um mês surpreendente em arrecadação, num sinal de que a economia segue resiliente. Citando previsões de "gente séria" do mercado que apontam a um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5%, ele disse que não vê a economia crescendo menos de 2% neste ano.

"Eu me arrisco a dizer que o quarto trimestre de 2023 virá melhor do que as expectativas", declarou Haddad, para quem o terceiro trimestre do ano passado, quando a economia teve uma desaceleração mais forte, deve ter sido o piso do desempenho do PIB.

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