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Haddad faz analogia do PIB com Fórmula 1: 'Acelerar é sempre bom? Depende'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu que é preciso olhar outras variáveis da economia para avaliar qual é a taxa de crescimento adequada ao Brasil, ao ser questionado se estaria satisfeito com um alta de 2,5% do PIB ao ano, conforme previsto pa

Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 07.01.2025, 16:40:00 Editado em 07.01.2025, 16:49:24
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, repetiu que é preciso olhar outras variáveis da economia para avaliar qual é a taxa de crescimento adequada ao Brasil, ao ser questionado se estaria satisfeito com um alta de 2,5% do PIB ao ano, conforme previsto para 2025. Ele também ponderou que essa taxa é maior do que a média de governos anteriores.

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"As pessoas às vezes não prestam atenção. Como é que estão as contas, como é que está financiando o crescimento brasileiro? Eu tenho que olhar para a inflação, eu tenho que olhar para um conjunto para sentar com os meus companheiros de governo, com a minha equipe e tomar a decisão que nós julgamos, o traçado mais correto que vai gerar o maior bem-estar. Então não é verdade que se olhar uma variável, você vai tomar a melhor decisão. Você tem que olhar o conjunto da economia para tomar a melhor decisão. Se você entende que está havendo uma disfuncionalidade, é que nem você dirigir o carro de Fórmula 1: acelerar é sempre bom? Depende. Tem uma curva na sua frente, tem um muro na sua frente, você está com gasolina? Você está com o pneu adequado? Você tem que olhar para tudo", disse Haddad.

O ministro ainda voltou a dizer ser preciso harmonizar todos os Poderes em busca de superávits fiscais e afirmou que sua função é a de sensibilizar para a necessidade de tomar medidas que podem parecer antipáticas, mas que na realidade são benéficas para o País. Segundo ele, superávits são operações políticas complexas, não apenas "matemáticas".

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Para Haddad, as medidas de contenção de gastos precisam levar em conta a dimensão social. Ele ainda reforçou o agradecimento aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela forma com que trataram o pacote fiscal enviado pelo governo.

"Os dois presidentes se envolveram pessoalmente na articulação junto com os líderes para aprová-las e levá-las à sanção do presidente Lula. Não foi um esforço pequeno que o Congresso fez, eu já falei que nem sempre o Legislativo atende a área econômica, mas na grande maioria das vezes, atendeu", disse Haddad, ponderando que, embora houvesse divergências, seria impossível entregar o pacote fiscal sem o Congresso.

As declarações de Haddad foram feitas durante entrevista para o Estúdio I da Globonews.

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