Fernando Haddad e Roberto Campos Neto foram escolhidos, respectivamente, ministro da Fazenda e presidente do Banco Central do ano na América Latina pela publicação
. No primeiro ano à frente do comando da política econômica do governo Lula 3, Haddad recebeu o prêmio por sua "habilidade em fazer as reformas com um estilo pragmático e moderado num ambiente ainda polarizado no Brasil", diz a revista. O resultado, segundo a
LatinFinance, tem sido um crescimento da economia acima do esperado. Já o presidente do Banco Central do Brasil ganhou a premiação pela condução da política monetária, o que permitiu ao Brasil, segundo a publicação, começar a redução dos juros antes dos outros países de economias desenvolvidas. "Campos tem estado à frente da curva no combate à inflação", destaca a revista. Para a publicação, o desempenho de Campos Neto na gestão da política monetária para reduzir a inflação é uma das principais razões pelas quais ele foi "de longe" o melhor presidente de qualquer banco central na América Latina e Caribe. O anúncio do prêmio destaca que Haddad, ao contrário dos seus antecessores, não "fala alto" para defender seus argumentos - o que ele gosta é de "confundir" os seus críticos. "Como membro proeminente do governo de esquerda, sua primeira missão foi convencer os investidores de que seguirá uma agenda política fiscalmente responsável", apontou a publicação. Ao longo do ano, Campos Neto foi atacado por integrantes do governo por conta dos juros altos, sobretudo, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula. Depois do início da queda dos juros, as críticas diminuíram e o ministro da Fazendo fez uma ponte com presidente da República, que resultou numa primeira reunião de Lula com Campos Neto há duas semanas. A
é uma publicação especializada nos mercados financeiros e economias da América Latina e do Caribe. O prêmio é concedido com base em consultas a investidores e analistas do mercado da região. No ano passado, Roberto Campos Neto já tinha recebido o mesmo prêmio.
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