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Haddad diz que medidas como consignado não vão atrapalhar combate à inflação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 11, que medidas anunciadas pelo governo, como o novo crédito consignado privado, não vão atrapalhar o combate à inflação. O Banco Central tem repetido que uma desaceleração da economia é nec

Fernanda Trisotto e Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto e Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 11.04.2025, 17:16:00 Editado em 11.04.2025, 17:23:24
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 11, que medidas anunciadas pelo governo, como o novo crédito consignado privado, não vão atrapalhar o combate à inflação. O Banco Central tem repetido que uma desaceleração da economia é necessária para fazer o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) convergir ao centro da meta, de 3%.

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"Tanto do ponto de vista fiscal quanto do ponto de vista monetário, se tomaram medidas no sentido de conter a inflação, já prevendo esse repique", ele disse, em uma entrevista à BandNews FM e à BandNews TV. "Então, preventivamente, já antes de acontecer, nós já tomamos medidas para, se acontecesse, a inflação ser controlada num horizonte razoável."

Haddad afirmou que a supersafra brasileira e a queda dos preços de commodities devem colaborar para diminuir a inflação. A turbulência externa, que tornou o cenário mais incerto, começou antes da eleição do presidente norte-americano, Donald Trump, que anunciou uma série de tarifas sobre a importação de produtos.

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"Nós estamos vivendo isso, mas nós estamos tomando as medidas necessárias para reverter essa situação", afirmou Haddad.

O ministro acrescentou, ainda, que o novo consignado privado não poderia esperar, já que visa reduzir os juros do crédito pessoal, saindo de mais de 5% ao mês para menos de 3% ao mês - esta última taxa, no caso dos bancos públicos, elogiados por Haddad.

"Você está trocando uma dívida muito cara por uma dívida bem menos cara", disse ele. "O ideal é a gente atingir patamares de taxa de juros do mundo civilizado, mas para isso muitas reformas precisam ser feitas, como essa do crédito consignado, como foi o caso do marco de garantias."

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