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Haddad diz que há meta contínua e BC pode ter plano consistente

Ainda, a ata destacou preocupações com a inflação dos alimentos e seu potencial de disseminação

Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)

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Haddad diz que há meta contínua e BC pode ter plano consistente
Icone Camera Foto por Lula Marques/Agência Brasil
Escrito por Fernanda Trisotto e Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 04.02.2025, 14:21:22 Editado em 04.02.2025, 14:21:27
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que o Banco Central terá tempo para avaliar com mais racionalidade a duração do período contracionista da política monetária com a mudança para o regime de meta contínua de inflação. Ele foi questionado sobre a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que o colegiado admite que, devido ao cenário adverso para inflação no curto prazo, as projeções no cenário de referência indicam o estouro da meta contínua do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho.

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"Nós temos uma meta contínua agora. Isso faz com que o BC possa apresentar um plano de trabalho consistente para trazer a inflação para a meta, com mais racionalidade do que acontecia antes da mudança do regime de metas. A meta contínua permite uma melhor acomodação e eu penso que o BC vai ter tempo de analisar o patamar de juros restritivos que ele vai manter, e por quanto tempo, para conseguir esse objetivo", disse o ministro a jornalistas na sede da Fazenda ao retornar de reunião no Palácio do Planalto.

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Em relação à harmonização das políticas fiscal e monetária, outro ponto destacado na ata, Haddad procurou enfatizar que as medidas que já foram aprovadas no Congresso em 2024 representaram uma contenção de R$ 30 bilhões nas contas do governo.

Ainda, a ata destacou preocupações com a inflação dos alimentos e seu potencial de disseminação. Questionado sobre como essa questão preocupa o governo, especialmente após reuniões no início do ano focadas em estratégias para combater o aumento nos preços dos alimentos, o ministro citou a flutuação cambial e a expectativa de uma safra favorável em 2025.

"O dólar estava a R$ 6,10 e agora está a R$ 5,80. Isso já ajuda muito porque essa escapada que deu (...). Então, trazendo com a ação do Banco Central, a ação do Ministério da Fazenda, essas variáveis macroeconômicas se acomodam em outro patamar e isso certamente vai favorecer. E eu estou muito confiante de que a safra desse ano, por todos os relatos que eu tenho tido do pessoal do agro, vai ser uma safra muito forte e isso também vai ajudar", pontuou o ministro.

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