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Haddad diz que 24 Estados aceitaram proposta da Fazenda sobre ICMS

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 1º de março, que 24 das 27 Unidades da Federação já aceitaram a proposta da Pasta para a compensação das perdas com o ICMS. O ministro esteve reunido na terça-feira com o ministro do Suprem

Giordanna Neves e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)

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Escrito por Giordanna Neves e Eduardo Rodrigues (via Agência Estado)
Publicado em 01.03.2023, 13:31:00 Editado em 01.03.2023, 13:34:57
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 1º de março, que 24 das 27 Unidades da Federação já aceitaram a proposta da Pasta para a compensação das perdas com o ICMS. O ministro esteve reunido na terça-feira com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para tratar sobre o tema.

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"Ainda estamos sentados à mesa com três Estados porque entendemos que a nossa proposta contempla as perdas impostas pelo governo Bolsonaro. O ex-presidente impôs uma perda absurda aos Estados, ajudou a quebrar ainda mais Estados que já estavam em recuperação fiscal, como o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, que afundaram ainda mais. E esses Estados até deram vitória ao Bolsonaro", afirmou Haddad, em entrevista ao UOL.

Desenrola

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O ministro da Fazenda disse ainda que tem uma reunião marcada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima segunda-feira, 6, para validar os parâmetros do Desenrola - o programa de negociação de dívidas bancárias que o governo pretender anunciar ainda em março.

"O programa não está enrolado, mas Lula precisa validar os parâmetros. O programa está montado, mas precisa decidir até quanto de dívida nós vamos, se vai ter ou não subsídio e até quanto, de onde propomos que o dinheiro saia. É uma decisão política que cabe a Lula tomar. Ele validando na segunda-feira, fecha o programa e aí é marcar a data da assinatura", afirmou o ministro.

Haddad repetiu que o Brasil tem hoje cerca de 70 milhões de CPFs negativados. "A minoria está endividado em banco. A maioria está no crediário, nos serviços públicos. Cerca de 70% do crédito negativado não é bancário", destacou. "É a primeira vez que o Estado vai ajudar as famílias a encontrarem uma solução para os seus problemas. Se isso vier acompanhado de uma redução dos spreads e dos juros bancários, podemos ter mais consumo e investimentos", completou.

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