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Haddad diz não ver risco de recessão para o Brasil no atual momento de guerra tarifária

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 23, não ver risco de recessão no Brasil e avaliou que a guerra comercial travada entre os Estados Unidos e a China vai se acomodar. Para Haddad, é difícil acreditar que as tarifas impostas

Amanda Pupo, Fernanda Trisotto e Victor Ohana (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo, Fernanda Trisotto e Victor Ohana (via Agência Estado)
Publicado em 23.04.2025, 11:13:00 Editado em 23.04.2025, 11:19:53
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 23, não ver risco de recessão no Brasil e avaliou que a guerra comercial travada entre os Estados Unidos e a China vai se acomodar. Para Haddad, é difícil acreditar que as tarifas impostas mutuamente entre os dois países vão se manter.

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"Desorganizaria demais as cadeias produtivas globais, muito grande o que está acontecendo pra ficar onde está. Minha expectativa, do ponto de vista pessoal, é que vamos ter novos capítulos desse confronto nas próximas semanas e possivelmente o quadro vai mudar, antes disso é difícil prever o que vai acontecer com o a economia mundial", disse Haddad no CNN Talks, evento promovido pela CNN Brasil.

O ministro disse ainda que o quadro da economia global vai depender dos desdobramentos da guerra comercial, que pode ter efeitos deletérios, afetando todos os países em alguma medida. Mas, para o ministro, a "novela" ainda vai se arrastar por algum tempo.

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No Brasil, Haddad mantém a projeção de crescimento da economia de em torno de 2,5% neste ano.

Ele lembrou que o Brasil cresce atualmente, mesmo que menos que em relação aos últimos dois anos, o que acontece em parte para corrigir a rota inflacionária.

"Até porque há correção em função da inflação, em parte decorrente da desvalorização cambial pelo que passou países da América Latina", disse o ministro. "Às vezes tem de dar acomodada nisso pra não deixar inflação se retroalimentar, toma medidas necessárias para colocar a inflação na meta. Mas não vai comprometer a projeção de crescimento da economia feita pela Fazenda, na casa de 2,5%", comentou.

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