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Haddad diz ao 'Le Monde' acreditar em crescimento médio anual de 3% durante mandato de Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma ao Le Monde acreditar que o Brasil pode conseguir um crescimento anual médio de 3% durante o mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que termina em 2027. Em entrevista ao jornal francês

Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)
Publicado em 29.05.2024, 12:01:00 Editado em 29.05.2024, 12:09:07
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma ao Le Monde acreditar que o Brasil pode conseguir um crescimento anual médio de 3% durante o mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que termina em 2027. Em entrevista ao jornal francês publicada nesta quarta-feira, 29, ele comenta que "nosso dinamismo é subestimado pela maioria dos analistas" e recorda previsões fracas sobre 2023 que não se concretizaram.

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Haddad foi questionado sobre os efeitos das inundações no Rio Grande do Sul na economia brasileira.

Segundo ele, trata-se de "um golpe duro", pois o Estado responde por 8% da riqueza nacional e é um grande produtor agrícola e industrial.

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Ele afirma que o governo federal está determinado a que não falte nada para a reconstrução, qualificando o quadro como "um oceano de desafios".

O ministro ainda diz que o atual governo recebeu a "herança da tragédia econômica dos anos do presidente Jair Bolsonaro", com inflação alta e crescimento fraco.

"Nós temos contornado a situação apesar de um contexto internacional difícil", comenta Haddad, mencionando os juros elevados do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e seu peso no crescimento brasileiro. "Eu acredito em 'milagres, mas é preciso levar em conta os freios externos", argumenta.

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Haddad ainda celebra a aprovação de uma reforma fiscal e também diz que há um plano de transformação ecológica, lutando contra o desmatamento e para ampliar energias verdes.

Questionado no fim da entrevista sobre a possibilidade de ser presidente, Haddad afirma que não fica pensando em qual cadeira pode ocupar adiante. "Meu trabalho já é suficientemente complexo para que eu nem pense mais no que vem depois", conclui.

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