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Haddad: crescer com inflação dentro da meta deixa mais simples equilíbrio das contas públicas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou nesta segunda-feira, 15, dados positivos da economia, como o cenário do mercado de trabalho, enquanto, segundo ele, há um controle da inflação. Para o ministro, esse contexto deve fazer com que estabilizaç

Amanda Pupo, Fernanda Trisotto e Giordanna Neves (via Agência Estado)

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Escrito por Amanda Pupo, Fernanda Trisotto e Giordanna Neves (via Agência Estado)
Publicado em 15.04.2024, 15:26:00 Editado em 15.04.2024, 15:32:06
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou nesta segunda-feira, 15, dados positivos da economia, como o cenário do mercado de trabalho, enquanto, segundo ele, há um controle da inflação. Para o ministro, esse contexto deve fazer com que estabilização da dívida e das contas públicas seja alcançada de forma mais "simples".

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"Os núcleos estão bem controlados, as coisas estão controladas. Se crescermos com inflação dentro da meta, a questão da dívida fica sendo mais simples. Tudo que a gente quer é que a estabilidade (da dívida) venha antes", disse Haddad em entrevista à GloboNews.

O ministro também comentou que há um desafio grande no cenário externo, mas ainda não aprofundou sua análise sobre esse aspecto.

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Efeito dos juros externos

Haddad afirmou ainda que não há como negar que o patamar do juro norte-americano influencia a economia brasileira e avaliou não ser "pouca coisa pagar 5,5% de juro ao ano em dólar".

O ministro ponderou, no entanto, que ainda há espaço para o Banco Central brasileiro promover cortes na taxa Selic, hoje em 10,75%.

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"Temos espaço na política monetária. 10,75% (juro no Brasil) contra 5,5%, 5,25% (juro norte-americano), ainda temos um caminho para cortar juros, mas todo mundo fica preocupado com a taxa terminal", avaliou o ministro.

Em relação à taxa terminal dos juros, ou seja, quando o BC brasileiro irá parar de reduzir a Selic, o ministro disse que essa pergunta surgirá mais forte no segundo semestre e que isso vai depender do quanto o cenário econômico poderá avançar.

Haddad disse que será preciso acompanhar ainda a situação do banco central norte-americano, além do europeu, que sinalizou que possivelmente iniciará antes o corte de juros. Segundo ele, a revisão de projeções no corte de juros nos EUA tem causado apreensão no mercado.

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Haddad repetiu, no entanto, que a economia brasileira cresce com baixa inflação e que, se há preocupação com a trajetória da dívida, não basta apenas focar em fiscal, mas reforçou que o crescimento tem peso relevante.

Ele avaliou ainda que as reservas cambiais brasileiras blindam a economia e disse que terá um desafio no G20 de encontrar caminhos e soluções para países endividados.

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