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Haddad: ampliar programa automotivo exigiria compensação e não há mais espaço para isso

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse não ver mais espaço para nova ampliação do programa automotivo do governo, que recebeu um aporte de R$ 300 milhões para a compra de carros populares e chegou ao montante de R$ 1,8 bilhão no total, incluindo ve

Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 07.07.2023, 10:23:00 Editado em 07.07.2023, 10:25:15
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse não ver mais espaço para nova ampliação do programa automotivo do governo, que recebeu um aporte de R$ 300 milhões para a compra de carros populares e chegou ao montante de R$ 1,8 bilhão no total, incluindo verbas para compra de ônibus e caminhões.

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"Digo que não haverá nova ampliação. Isso aí exige compensação e as compensações, estamos chegando num momento do ano em que não há mais espaço fiscal para isso", disse nesta sexta-feira, 7.

Haddad destacou que o governo abriu uma lei de crédito importante para permitir a renovação de frota de ônibus e caminhões, e que ainda há recursos para aquisição desses veículos.

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, convocou coletiva para apresentar balanço do programa na manhã desta sexta.

Transição ecológica

O ministro Fernando Haddad também disse nesta sexta-feira que apresentará o programa de transição ecológica para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta manhã. Como o Estadão/Broadcast já mostrou, esse projeto será prioritário no segundo semestre e a expectativa do governo é de que atraia mais investimentos para o País.

Segundo Haddad, será o primeiro contato de Lula com a proposta. "Esse plano é de curto, médio e longo prazo. Não é uma coisa que se esgota em um mês. Entendo que o presidente Lula pode ter um protagonismo internacional com esse plano para o Brasil servir de exemplo sobre como conduzir a economia num momento de crise climática e geopolítica", disse.

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