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Haddad afirma que desfecho da PEC da Transição será 'dialogado'

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) disse nesta sexta-feira, 25, que o desfecho da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição será "dialogado". A minuta apresentada pela equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Si

Cícero Cotrim, Sofia Aguiar, Altamiro Silva Junior, Matheus Piovesana e Cynthia Decloedt (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim, Sofia Aguiar, Altamiro Silva Junior, Matheus Piovesana e Cynthia Decloedt (via Agência Estado)
Publicado em 25.11.2022, 15:04:00 Editado em 25.11.2022, 15:10:45
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O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) disse nesta sexta-feira, 25, que o desfecho da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição será "dialogado". A minuta apresentada pela equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prevê uma autorização para que o governo gaste até R$ 198 bilhões fora do teto no ano que vem.

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"Essa questão vai se resolver, ela tem de se resolver, ela vai ter um desfecho. O que eu vim dizer aqui é que esse desfecho vai ser dialogado com toda a sociedade", disse Haddad a jornalistas.

Minutos antes, o ex-ministro discursou no almoço anual de dirigentes de bancos, organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

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Haddad reiterou críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), ao dizer que o mandatário estourou o teto de gastos em R$ 800 bilhões. Ele afirmou ainda que a PEC que permitiu o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, aprovada em meados deste ano, promoveu a desorganização do Orçamento público, que o novo governo deverá recuperar.

Sobre a nova âncora fiscal que vai substituir o teto, Haddad afirmou considerar mais prudente deixar a discussão para depois da aprovação da PEC da Transição. "É preciso promover a transição para fazer esse ajuste", afirmou o petista, cotado para assumir o Ministério da Fazenda no novo governo Lula.

Entre as características da nova regra, o ex-ministro destacou que há muitas propostas na mesa, mas disse considerar que o fundamental é que o arcabouço seja crível. "A pior coisa é você ter uma regra que não é crível, que as pessoas não confiam mais. Aí, você vai perder a confiabilidade dos investidores", afirmou.

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Reformas estruturais

Fernando Haddad disse ainda considerar que as reformas estruturais que devem ser perseguidas pelo governo têm impacto mais duradouro do que a PEC da Transição. "Nós temos um problema conjuntural, que é encontrar um número adequado para fazer a transição, mas as reformas estruturais que eu citei são muito importantes e têm impacto muito mais duradouro sobre o crescimento", comentou.

Afirmou também considerar "deselegante" antecipar o desfecho das negociações em torno da PEC.

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Acrescentou que o governo de transição tem preocupações além da política fiscal, como problemas na saúde e educação, mas que foi mandado ao evento por Lula para transmitir um compromisso com a responsabilidade fiscal.

"Vim dizer à Febraban, que nos honrou com este convite, que o presidente Lula é um homem de diálogo e nunca opôs responsabilidade fiscal e responsabilidade social", afirmou o ministro.

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