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Há vetor de desaceleração forte com o juro do BC subindo, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar nesta quinta-feira que a economia brasileira deve crescer 2% em 2022. Segundo ele, a alta do Produto Interno Bruto (PIB) não chegará a 3,5% diante da alta de juros promovida pelo Banco Central (BC). A

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.04.2022, 17:28:00 Editado em 07.04.2022, 17:36:38
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar nesta quinta-feira que a economia brasileira deve crescer 2% em 2022. Segundo ele, a alta do Produto Interno Bruto (PIB) não chegará a 3,5% diante da alta de juros promovida pelo Banco Central (BC). As declarações foram feitas durante um evento online do Bradesco.

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"Há um vetor de desaceleração forte, com os juros subindo. Ao invés de crescer 3,5% neste ano, vamos crescer 2%", disse o ministro.

Guedes ainda declarou que muitos economistas estavam pessimistas no fim de 2021 e no início deste ano, mas já começam a revisar as projeções para o crescimento. "Se tirar o viés pessimista do mercado, é possível jogar a estimativa de crescimento um pouco para cima. Quem previu recessão para este ano já vai ter que rever essa previsão", comentou.

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O ministro também afirmou que está confiante na aprovação de reformas e na privatização da Eletrobras. "Confiamos no ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Aroldo Cedraz para prosseguirmos com a agenda da Eletrobras", declarou.

Reforma tributária

Guedes disse ainda que espera que a centro-direita ganhe mais espaço no Congresso, após as eleições de 2022. Segundo ele, a prioridade de um eventual 1º dia de governo de Jair Bolsonaro em 2023 é buscar a aprovação da reforma tributária. "Com Bolsonaro reeleito e o Congresso ainda mais reformista, espera-se que as reformas acelerem", comentou.

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ICMS do diesel

O ministro da Economia afirmou também que o governo reduzirá impostos ao longo do ano. Segundo ele, o aumento de 25% para 33% nas alíquotas do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) será feito porque os governadores não reduziram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o diesel. "Os governadores não reduziram o ICMS do diesel, como se comprometeram a reduzir. Zeramos o imposto do diesel do nosso lado e os governadores não fizeram do lado deles", comentou.

Segundo Guedes, a redução do IPI possibilitará uma nova queda de 10% nas tarifas de importação.

De acordo com ele, 12 produtos devem ser contemplados. "Vamos abrir a economia respeitando nosso parque industrial. Se o outro governo for social democrata, ele que aumente os impostos. Para o próximo mandato, a prioridade é a reforma tributária no 1º dia de trabalho", insistiu.

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