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Há trabalho a fazer quanto à inflação, mas Fed não precisa ser tão restritivo, diz dirigente

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin, afirmou nesta sexta-feira, 3, que a inflação não voltou à meta nos Estados Unidos, e que resta trabalho a fazer por parte da autoridade monetária, mas que o ba

Francine de Lorenzo e Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Francine de Lorenzo e Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 03.01.2025, 13:39:00 Editado em 03.01.2025, 13:44:58
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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin, afirmou nesta sexta-feira, 3, que a inflação não voltou à meta nos Estados Unidos, e que resta trabalho a fazer por parte da autoridade monetária, mas que o banco central não precisa ser tão restritivo para terminar a missão. Em discurso no Fórum de Perspectivas Econômicas da Primeira Sexta-feira, o dirigente apontou que o Fed permanece bem posicionado para cumprir seus objetivos, "independentemente de como a economia se desenvolve".

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Barkin afirmou que "se o emprego falhar ou a inflação ressurgir, teremos as ferramentas para responder".

O dirigente apontou que as questões para 2025 deverão ser mais sobre oferta e demanda - e talvez sobre geopolítica - do que sobre política monetária.

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Barkin disse que espera mais vantagens do que desvantagens em termos de crescimento neste ano.

"É por isso que você vê tanto otimismo nos negócios. Se eu estiver errado, os danos poderão ser diminuídos pela possibilidade de reverter algumas dessas políticas. Vejo mais risco do lado da inflação. Os custos salariais e dos produtos poderão sofrer pressão", ponderou o dirigente. "Minha perspectiva básica é positiva" para a economia americana, apontou. "Afinal de contas, os gastos dos consumidores representam mais de dois terços do PIB e, enquanto as pessoas mantiverem os seus empregos e os valores dos ativos permanecerem sólidos, deverão continuar a gastar", destacou Barkin. "Com o otimismo empresarial tão elevado e a oferta de trabalho pouco provável de continuar a crescer de forma tão robusta, parece que é mais provável que o atual equilíbrio do mercado de trabalho se rompa no sentido da contratação do que do despedimento, com, claro, algumas diferenças por setor", avaliou.

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