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Há perda de ritmo de recuperação na China e também no Brasil, diz diretora do BC

A diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Fernanda Guardado, afirmou que há um "sinal preocupante" para o crescimento mundial vindo dos países emergentes, especialmente na atividade industrial. Guardado cit

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.10.2021, 18:06:00 Editado em 14.10.2021, 18:12:53
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A diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Fernanda Guardado, afirmou que há um "sinal preocupante" para o crescimento mundial vindo dos países emergentes, especialmente na atividade industrial. Guardado citou perda de ritmo na China e no Brasil. "O porcentual de países acima de 50 no PMI industrial caiu mais nos últimos países em mercados emergentes relativo a países avançados. Há esse sinal preocupante para crescimento vindo de países emergentes", afirmou, em evento online da XP Investimentos, no âmbito do ciclo de reuniões às margens da Reunião Anual do FMI e do Banco Mundial.

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Ela também mencionou que os Estados Unidos têm sido uma grande força de crescimento no mundo. Na economia americana e outros países, Guardado mencionou que houve um aumento da demanda por bens durante a pandemia de covid-19 que não deve ser plenamente satisfeita no curto prazo, especialmente considerando os problemas nas cadeias globais de suprimentos e nos fretes.

Segundo sua apresentação, as disrupções na cadeia nos EUA e na Europa são maiores do que em emergentes.

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Guardado comentou que houve surpresa com a aceleração da inflação no pós-pandemia em todo o mundo, mas o Brasil viu esse fenômeno primeiro. "Os Bancos Centrais estão preocupados com efeitos de segunda ordem de choques", disse, citando os preços de alimentos e energia, por exemplo.

A diretora do BC ainda considerou que a maioria dos BCs pretende deixar as taxas de juros aquém do nível pré-pandemia, embora o Brasil já tenha passado esse patamar, com a taxa Selic em 6,25%, e o Chile também tenha surpreendido. "Há expectativa de convergência de inflação em emergentes em 2022 e 2023", completou.

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