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Há pano de fundo fiscal que é inegavelmente melhor que previsto, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta terça-feira que o mercado tem relacionado as propostas do governo a uma vontade de se criar um programa social mais robusto. Ele argumentou, porém, que os dados fiscais estão melhores do qu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.08.2021, 19:08:00 Editado em 24.08.2021, 19:16:48
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta terça-feira que o mercado tem relacionado as propostas do governo a uma vontade de se criar um programa social mais robusto. Ele argumentou, porém, que os dados fiscais estão melhores do que se projetava para o momento.

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"Existe um pano de fundo fiscal que é inegavelmente melhor, com uma relação dívida/PIB e um déficit primário menores do que se esperava - e grande parte disso não causado pela inflação. Por outro lado, também reconheço que houve um ruído de curto prazo", afirmou ele, em participação no evento Expert XP 2021.

Campos Neto repetiu que o mercado tem uma "sensibilidade" em tempo real às notícias relacionadas a essas medidas do governo.

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"E vimos hoje o efeito no mercado do discurso de compromisso fiscal do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Eu tento chamar atenção do mercado para olhar além do ruído, e sim para esse pano de fundo melhor do fiscal", completou o presidente do BC.

Ele citou ainda a perspectiva de que o déficit primário de 2022 fique próximo de 0,5% do PIB. "Os números de fato estão melhores do que o mercado toma como verdade. De fato há uma melhora fiscal associada a uma inflação maior, mas há também componentes que não estão associados a isso", completou.

Normalização de juros

O presidente do Banco Central repetiu também que o BC segue atento a como a normalização de juros nas economias centrais vai impactar em mercados emergentes. "Há uma dicotomia se essa normalização será feita com um crescimento mais forte e mais saudável, ou se haverá a percepção de que os bancos centrais de países de avançados estão atrás da curva. Nesse caso, viria uma alta de juros muito mais prejudicial aos emergentes. Achamos que esse não é o cenário base, mas estamos muito atentos", afirmou.

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