O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, voltou a citar a dinâmica de desinflação em duas fases - uma mais maior e mais rápida que já se encerrou, e uma segunda fase - atual - mais lenta.
"Alimentos e bens industriais mostram comportamento mais benigno. Olhamos agora mais a parte da inflação de serviços e dos núcleos, que têm mais inércia", afirmou, em palestra no Fórum Anual de Economia e Cooperativismo de Crédito, em Anápolis (GO).
O diretor voltou a chamar atenção para a desancoragem de expectativas em prazos mais longos que, segundo ele, "nutrem" o processo de preços. "A expectativa é um farol para reajuste de salários e preços", lembrou.
Citando ainda o balanço de riscos do Comitê de Política Monetária, Guillen destacou que outro ponto de preocupação para o BC é quão aberto está o hiato do produto. "O mercado de trabalho está apertado ou não, estamos sempre pensando e debatendo sobre as diversas métricas do hiato do produto", acrescentou.
Deixe seu comentário sobre: "Guillen: Olhamos agora mais a parte da inflação de serviços"