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Guedes diz que não tem como pagar R$ 90 bi de precatórios porque explodiria LRF

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que não tem como pagar os quase R$ 90 bilhões previstos em precatórios em 2022 porque explodiria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e cometeria então um crime de responsabilidade. "Quando o Supremo Tribuna

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.08.2021, 11:50:00 Editado em 12.08.2021, 11:56:22
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que não tem como pagar os quase R$ 90 bilhões previstos em precatórios em 2022 porque explodiria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e cometeria então um crime de responsabilidade. "Quando o Supremo Tribunal Federal (STF) me manda conta de decisões judiciais, não posso entrar no mérito. Mas não posso furar teto e quebrar a LRF", disse. "Não tenho como pagar os R$ 90 bilhões de precatórios, se não estouro todas as leis. Cometeríamos crime de responsabilidade fiscal, que já deu impeachment", completou em outro momento.

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Guedes vem dizendo que há um "meteoro" de precatórios no ano que vem. Nesta semana, o governo apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe parcelar parte dos pagamentos e criar um fundo que poderia ser usado com recursos de dividendos de estatais ou de recursos do pré-sal, por exemplo, para quitar essas dívidas.

O ministro mencionou sobre o exemplo dos precatórios em meio à sua argumentação sobre a falta de recursos para cumprir a Lei 14172/21, que garante o acesso à internet, com fins educacionais, a alunos e a professores da educação básica pública.

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A declaração foi dada em audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre a lei.

O veto do presidente Jair Bolsonaro à lei foi derrubado pelo Congresso Nacional e o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) argumentando que a lei atrapalharia o cumprimento das regras fiscais. Conforme foi aprovada pelos parlamentares, a lei prevê um repasse de R$ 3,5 bilhões da União para os governos estaduais e prefeituras, com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e o saldo correspondente às metas não cumpridas dos planos gerais de universalização do serviço de telefonia fixa.

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