As famílias brasileiras gastaram 1,80% a mais com Habitação em setembro, uma contribuição positiva de 0,27 ponto porcentual para a taxa geral de 0,44% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, o grupo Habitação havia apresentado queda de 0,51% e gerado uma contribuição negativa de 0,08 porcentual na taxa geral igualmente negativa de 0,02% do IPCA.
A energia elétrica residencial passou de um recuo de 2,77% em agosto para uma elevação de 5,36% em setembro, item de maior impacto sobre o IPCA do mês, 0,21 ponto porcentual.
O avanço foi devido ao acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,463 a cada 100 quilowatt-hora consumidos.
Além disso, houve reajustes tarifários: em Porto Alegre, reajuste médio de 0,06% em uma das concessionárias de energia a partir de 19 de agosto; em Vitória, com redução de 1,96% a partir de 7 de agosto; em São Luís, redução de 1,11% a partir de 28 de agosto; e em Belém, redução de 2,75% a partir de 7 de agosto.
A taxa de água e esgoto aumentou 0,08%, devido a reajustes em Fortaleza, de 8,05% a partir de 5 de agosto; Salvador, de 5,81% a partir de 1º de agosto; e Vitória, de 4,31% a partir de 1º de agosto.
O gás de botijão subiu 2,40% em setembro. O gás encanado avançou 0,02%, em decorrência de reajuste médio de 2,77% no Rio de Janeiro, a partir de 1º de agosto, e da mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba, a partir de 1º de agosto.
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