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Greve de pilotos e comissários continua após sindicato rejeitar proposta do TST

Após recusar nova proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e decidir por manter a greve, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) continua com paralisações nos aeroportos do País nesta sexta-feira, 23, impactando voos.Por volta das 7

Redação (via Agência Estado)

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Escrito por Redação (via Agência Estado)
Publicado em 23.12.2022, 08:50:00 Editado em 23.12.2022, 08:54:59
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Após recusar nova proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e decidir por manter a greve, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) continua com paralisações nos aeroportos do País nesta sexta-feira, 23, impactando voos.

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Por volta das 7h40, entre os nove aeroportos nos quais estavam previstas paralisações, foram registrados atrasos em Congonhas (São Paulo; 4 voos), Santos Dumont (Rio; 8 voos), Fortaleza (1 voo) e Porto Alegre (1 voo), além de voos cancelados em Congonhas (7 voos), Santos Dumont (4 voos), Porto Alegre (3 voos), Confins (Belo Horizonte; 1 voo) e Viracopos (Campinas-SP; 1 voo). Os Aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, Rio-Galeão e Brasília não registravam atrasos ou cancelamentos.

Parte dos tripulantes cruzam os braços por duas horas diariamente desde segunda-feira passada, sempre das 6h às 8h, para reivindicar aumento real dos salários e melhores condições de descanso. Por conta da greve, a orientação dos aeroportos é que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para confirmar o status dos voos.

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A nova proposta recusada pelo SNA previa reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 1%. Por determinação do TST, a greve pode atingir somente 10% dos funcionários das empresas. O sindicato afirma que a determinação está sendo cumprida e o movimento ocorre dentro da legalidade.

O SNA aponta que decidiu pela greve "tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas". A categoria também reivindica que as empresas "respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de três horas em solo entre duas etapas de voo".

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) alega que o preço das passagens aéreas foi fortemente impactado por conta da pandemia e que houve aumento dos custos para as companhias - as quais, segundo o sindicato patronal, acumulam prejuízo.

Em nota divulgada na quinta-feira, 22, antes da votação da nova proposta pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas terminar, o SNEA ressaltou que negocia desde outubro com o SNA, "para preservar os direitos dos tripulantes, estendendo a validade da CCT vigente até o fim das negociações, e garantir as viagens aéreas dos passageiros, especialmente durante a alta temporada."

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