MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Governo quer alinhar com Congresso mercado de carbono que não traga Custo Brasil

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou nesta sexta-feira, 20, que o decreto publicado pelo governo para dar um pontapé inicial no mercado regulado de carbono não implica em mais custo Brasil e que irá trabalhar para que o Congresso aprove lei

Amanda Pupo (via Agência Estado)

·
Escrito por Amanda Pupo (via Agência Estado)
Publicado em 20.05.2022, 12:33:00 Editado em 20.05.2022, 12:37:30
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou nesta sexta-feira, 20, que o decreto publicado pelo governo para dar um pontapé inicial no mercado regulado de carbono não implica em mais custo Brasil e que irá trabalhar para que o Congresso aprove lei sobre o assunto nesta mesma direção. Leite destacou que o texto editado pelo Executivo não estabelece obrigatoriedade ou compulsoriedade para as empresas.

continua após publicidade

"Nós trouxemos decreto bastante moderno, e agora vamos caminhar para trazer essas mesmas inovações, para não trazer Custo Brasil, porque o que fizemos não é algo obrigatório nem compulsório, e nós vamos alinhar com o Congresso para que aconteça a mesma coisa no Congresso, para que venha lei na mesma direção", disse o ministro em painel no Congresso Mercado Global de Carbono.

Leite disse também que o mercado de carbono pensado pelo governo promoverá "oportunidade a todos", inclusive ao agronegócio. "E a indústria, olho muito para que traga oportunidades a todos, inclusive o agro, que tem que participar dos benefícios que esse mercado traz para a agricultura, mas para a indústria, olho muito a indústria, que tem que fazer transição, transição de forma responsável", afirmou o ministro, para quem o Brasil será um dos maiores exportadores de carbono no mundo pelas características naturais e as atividades econômicas exercidas no País.

continua após publicidade

Presente no painel, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou o programa ferroviário como protagonista nas ações da pasta pela redução de emissão de carbono.

Sampaio ressaltou, por exemplo, que a Ferrogrão - ferrovia projetada para ligar Mato Grosso ao Pará - vai retirar um milhão de toneladas de emissão de CO2 da atmosfera. O empreendimento, no entanto, está parado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

"Queremos até 2035 reduzir 14% a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera com esse novo planejamento de infraestrutura", também lembrou Sampaio, que disse ainda planejar editar uma portaria para definir o conceito de estradas park. "Para que possamos identificar as estradas que tratam fauna e flora com responsabilidade", afirmou.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Governo quer alinhar com Congresso mercado de carbono que não traga Custo Brasil"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!