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Governo não vai parar enquanto não equilibrar as contas públicas, afirma Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 5, em entrevista à rádio CBN, que o governo vai continuar perseguindo o equilíbrio das contas públicas. Ele citou que já estão sendo anunciadas medidas que visam o aumento da arrecadação,

Fernanda Trisotto e Thais Barcellos (via Agência Estado)

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Escrito por Fernanda Trisotto e Thais Barcellos (via Agência Estado)
Publicado em 05.05.2023, 09:17:00 Editado em 05.05.2023, 09:22:23
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 5, em entrevista à rádio CBN, que o governo vai continuar perseguindo o equilíbrio das contas públicas. Ele citou que já estão sendo anunciadas medidas que visam o aumento da arrecadação, como a reoneração de combustíveis e a tributação de investimentos offshore.

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A reoneração parcial dos tributos federais que incidem sobre a gasolina e álcool foi anunciada em fevereiro passado e a tributação de investimentos no exterior veio com a proposta de atualização da faixa de isenção do Imposto de Renda. Segundo o ministro, o trabalho da Fazenda seguirá para a correção de "aberrações tributárias".

Meta de inflação

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Fernando Haddad disse ser favorável à alteração da meta de inflação do País, adotando uma meta contínua, saindo do modelo de meta calendário (com período de 12 meses para cumprimento, como funciona no Brasil hoje). Em junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai discutir a meta de inflação para 2026. "Sou muito favorável à meta contínua, é muito melhor que meta calendário", afirmou o ministro, na entrevista.

O ministro pontuou que diversos países no mundo estão fixando suas metas de inflação entre 2% e 4% e que há uma busca por alongar o horizonte temporal para o atingimento desses números, porque o custo para cumprir essas metas rapidamente é muito oneroso.

No caso do Brasil, Haddad alertou para os riscos de desorganizar a economia. Para esse ano, a meta de inflação foi fixada em 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais e para menos. Para 2024 e 2025, a meta é de 3%, com o mesmo intervalo de tolerância. Em 2021 e 2022, o Banco Central, já sob comando de Roberto Campos Neto, não atingiu as metas de inflação fixadas.

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