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Governo fará tudo para cumprir o marco fiscal, mas precisamos furar a bolha, diz Padilha

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reafirmou nesta segunda-feira (23) o compromisso do governo federal em cumprir o marco fiscal aprovado neste ano. Ele destacou que a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro

Mateus Cerqueira (via Agência Estado)

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Escrito por Mateus Cerqueira (via Agência Estado)
Publicado em 23.12.2024, 10:18:00 Editado em 23.12.2024, 10:25:03
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reafirmou nesta segunda-feira (23) o compromisso do governo federal em cumprir o marco fiscal aprovado neste ano. Ele destacou que a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi determinante para alcançar os resultados fiscais, apesar das pressões e dúvidas do mercado.

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"O presidente da Febraban disse o seguinte: 'Está na hora de furarmos a bolha do estresse dos ativos financeiros'. Ele mesmo dizendo irracionalidade nesse momento. Então, eu acredito que é o papel de todos nós, absolutamente de todos nós: governo, Congresso Nacional, os atores econômicos, furarmos essa bolha do estresse dos ativos e cairmos no terreno da racionalidade", afirmou o ministro, em entrevista à GloboNews.

Padilha enfatizou que o marco fiscal é um contrato entre o governo, a sociedade e os atores econômicos, e garantiu que a administração federal fará tudo o que for necessário para cumprir as metas estabelecidas.

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"Estamos terminando dois anos de governo com o menor déficit primário da última década. É verdade que nem todas as questões sociais foram resolvidas, mas é verdade que a liderança do presidente Lula e do ministro Haddad colocaram caminho para o Brasil perseguir esse desafio de combinar investimento social, investimento público com responsabilidade fiscal."

A fala do ministro faz referência às observações do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, que defendeu a superação da "bolha de estresse" nos ativos financeiros. Ele reconheceu os esforços do governo para enfrentar o cenário fiscal crítico, mas alertou para a necessidade de medidas adicionais.

"A forte deterioração das expectativas, no plano fiscal e monetário, levou os ativos para um patamar disfuncional e insustentável", afirmou Sidney, destacando a importância da racionalidade nas decisões econômicas.

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Sobre as recentes críticas e especulações relacionadas ao cumprimento das metas fiscais, Padilha foi enfático: "Quando aprovamos o marco fiscal e o presidente sancionou, muito dessa irracionalidade dizia o seguinte: o Governo não vai cumprir o marco fiscal, vai mudar a meta fiscal. ... Cumprindo na íntegra o que estava no marco fiscal, não mudando nada como diziam que iria ser alterado em relação a isso."

Indicações ao Banco Central

O ministro também abordou as nomeações ao Banco Central, incluindo a indicação do novo presidente da instituição, Gabriel Galípolo. Ele pontuou que o Congresso aprovou sete novos diretores, todos indicados pelo presidente Lula. "E nesses segmento, não há qualquer questionamento dos atores econômicos sobre a competência desses sete nomes indicados pelo presidente."

A fala do ministro ocorre em meio a um cenário de tensão no mercado financeiro, com alta do dólar e especulações sobre a trajetória fiscal do país. Padilha reforçou a necessidade de serenidade e diálogo. "Está na hora, como disse o próprio presidente da Febraban, de furarmos a bolha de qualquer estresse nos ativos financeiros. É hora da racionalidade, da serenidade, e aquele vídeo do presidente Lula expressa isso."

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