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Governo dos EUA sugere reformas para reduzir risco de quebra de bancos

O governo dos Estados Unidos pediu para que reguladores desfaçam medidas adotadas pelo ex-presidente Donald Trump que abrandaram a supervisão bancária, a fim de reduzir o risco de novas quebras de bancos. "O presidente dos EUA, Joe Biden acredita que o en

Maria Lígia Barros, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Lígia Barros, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 30.03.2023, 17:23:00 Editado em 30.03.2023, 17:25:21
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O governo dos Estados Unidos pediu para que reguladores desfaçam medidas adotadas pelo ex-presidente Donald Trump que abrandaram a supervisão bancária, a fim de reduzir o risco de novas quebras de bancos. "O presidente dos EUA, Joe Biden acredita que o enfraquecimento das salvaguardas e supervisão bancárias de bom senso durante a administração Trump para grandes bancos regionais deve ser revertido para fortalecer o sistema bancário e proteger empregos e pequenas empresas", disse a Casa Branca em comunicado.

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Uma das regras que Biden quer trazer de volta é o requisito de liquidez suficiente para cobrir saques esperados durante períodos de estresse para bancos com patrimônio entre US$ 100 bilhões e US$ 250 bilhões.

O governo Trump "eliminou essas regras para bancos com menos de US$ 250 bilhões", pontua a Casa Branca. "Uma análise recente descobriu que, no final de 2022, o Silicon Valley Bank (SVB) estava bem abaixo do limite de liquidez que teria sido aplicado se o governo Trump não tivesse isentado o banco dessas regras", acrescentou.

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Biden também quer que os supervisores retomem os testes anuais de estresse de capital, que durante o governo Trump passaram a ocorrer a cada dois anos.

Além disso, propõe que reduzam o período de transição para os bancos em crescimento que esperam ultrapassar a marca dos US$ 100 bilhões. "Trump não apenas estendeu os ciclos de teste de estresse mas também permitiu períodos longos de transição que atrasaram os testes de estresse de capital para bancos que atingem US$ 100 bilhões em ativos pela primeira vez", diz a nota.

O SVB, exemplificou, nunca passou por um "estresse de capital abrangente mesmo possuindo mais de US$ 100 bilhões em ativos".

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