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Gleisi: Lula vai a Brasília para encaminhar PEC e terá agenda com Lira e Pacheco

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira, 25, que o governo eleito irá insistir na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e descartou um plano B. Para isso, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da

Giordanna Neves e Sofia Aguiar (via Agência Estado)

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Escrito por Giordanna Neves e Sofia Aguiar (via Agência Estado)
Publicado em 25.11.2022, 20:17:00 Editado em 25.11.2022, 20:22:51
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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira, 25, que o governo eleito irá insistir na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e descartou um plano B. Para isso, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), irá a Brasília se encontrar com partidos políticos e presidentes da Câmara e Senado.

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"Queremos insistir no caminho da política", disse Gleisi após reunião com o presidente eleito sobre o tema. Ela afirmou que Lula ficará a próxima semana em Brasília para encaminhar o texto da PEC. De acordo com ela, o petista irá conversar com bancadas, partidos políticos e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Senado, Rodrigo Pacheco (PSD- MG).

"Lula estará em Brasília para essas conversas e para encaminhar PEC", disse. Segundo ela, a reunião com Lula nesta sexta-feira, em São Paulo, foi para "organizar a vida dele em Brasília".

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Gleisi reconheceu que o jeito que o processo da PEC teve início pode ter atrasado sua aprovação. "Temos que conversar mais com bancadas e partidos", afirmou.

Ela chegou pela manhã na casa de Lula, na capital paulista, para discutir o teor da proposta e destravar as negociações. O presidente eleito está há duas semanas sem ir a Brasília, primeiro por causa da viagem à COP 27, no Egito e, segundo, para se recuperar da cirurgia que fez na garganta. Sua ausência gerou dificuldade em avançar na discussão da PEC.

O anteprojeto da PEC apresentado pelo coordenador de transição, o vice Geraldo Alckmin (PSB), propôs um gasto de aproximadamente R$ 200 bilhões fora do teto de gastos, de forma permanente. Os recursos seriam usados para bancar o Bolsa Família de R$ 600 e um adicional de R$ 150 por criança, além de outras promessas de campanha.

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Líderes do Centrão se queixam do valor proposto pela equipe de transição e pela falta de um prazo definido. Na prática, eles temem que o governo eleito garanta uma fatia de recursos anualmente e não necessite negociar com o Congresso.

Sem 'pressa' para nomear ministro

Gleisi também afirmou que Lula não definiu ministérios e que existem vários nomes em jogo. De acordo com ela, não há pressa, e o anúncio vai ocorrer no "momento oportuno".

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"O presidente tem vários nomes na cabeça. Já tem mais ou menos o que está pretendendo para o ministério. Mas não está com pressa", disse. "Pode ser que ele fale alguma coisa semana que vem ou não, não é essa a finalidade da ida dele a Brasília", continuou.

Como mostrou o Broadcast Político, o mais cotado para o Ministério da Fazenda é o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). A ideia é que ele faça uma dupla com o economista e um dos formuladores do Plano Real Persio Arida, que poderia comandar o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O nome de Haddad foi testado nesta sexta-feira, 25, no almoço anual de dirigentes dos bancos na Febraban. Com a repercussão do discurso do petista, a Bolsa fechou em queda de 2,51% após a fala do ex-prefeito. Banqueiros e economistas avaliam que Haddad fez uma fala generalizada e sem detalhar questões fiscais.

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