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Gestores multimercados do Itaú Asset estão pessimistas com Brasil para 2025

O momento incerto da economia brasileira deixa os fundos multimercados com visão pessimista para se posicionarem em ativos no Brasil para 2025, segundos gestores da Itaú Asset. Foram apontados os problemas fiscais e um cenário de inflação incerta, com pou

Eduardo Puccioni (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Puccioni (via Agência Estado)
Publicado em 05.12.2024, 17:45:00 Editado em 05.12.2024, 17:51:14
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O momento incerto da economia brasileira deixa os fundos multimercados com visão pessimista para se posicionarem em ativos no Brasil para 2025, segundos gestores da Itaú Asset. Foram apontados os problemas fiscais e um cenário de inflação incerta, com pouca chance de convergir para o centro da meta.

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"O Brasil precisa de uma política fiscal mais dura. O pacote decepcionou bastante. Estamos comprado em risco país, por meio de CDS Credit Default Swap, que é um índice que mede o risco país, quanto o governo brasileiro gasta para emitir dólares lá fora", afirmou Bruno Serra, gestor da Itaú Janeiro, durante evento do Itaú Asset sobre as oportunidades para 2025.

"Compartilho da opinião de que tem muito prêmio de risco no Brasil. Não tenho tanta convicção de que a inflação convirja para o centro da meta. Ainda estamos em um processo de piora da inflação. Estamos zerado em juros", disse Pablo Salgado, gestor do Itaú Optimus.

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Mariana Dreux, gestora do Itaú Yiled Plus, diz estar pessimista com Brasil para 2025. "O que aconteceu recentemente, foi uma tentativa do governo de tentar deixar de pé um novo arcabouço fiscal que foi implementado no ano passado. Mas o que vimos foi um programa com baita corte de imposto para uma faixa de renda da população com uma propensão enorme a consumir, num contexto de inflação muito alta e muito desancorada", destacou.

Dreux disse ainda que no momento não há uma crise de desconfiança monetária, mas que é preciso ficar atento a isso para o futuro. "O Brasil está vivendo uma crise de desconfiança fiscal, e meu receio é que a gente passe a viver paralelamente a isso, uma crise de desconfiança monetária. Ainda não estamos em crise, mas a desconfiança monetária já existe", afirmou, dizendo ainda que o Comitê de Política Monetária (Copom) deveria subir a Selic em pelo menos 1 ponto porcentual na reunião da semana que vem. "Se for acima disso, até será bem recebido pelo mercado", acredita.

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