As perspectivas para a economia brasileira nos próximos 12 meses, a depender do que prevê o mercado financeiro, não são das melhores, conforme a quinta edição da pesquisa quantitativa "O que pensa o mercado financeiro", da Genial/Quaest.
A porcentagem dos profissionais que espera melhora da economia em 12 meses caiu de 36%, no levantamento de setembro, para 21% na pesquisa realizada com 100 gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 16 e 21 de novembro.
Em paralelo a essa diminuição do número de profissionais que espera melhora da economia, os que acreditavam que o cenário se manteria inalterado caiu 6 pontos porcentuais, de 30% em setembro para 24% em novembro.
Mas o dado mais desanimador vem daqueles que esperam piora da economia nos próximos 12 meses porque, na edição anterior da pesquisa Genial Quaest, eles representavam 34% - agora são 55%, uma aceleração de 21 pontos porcentuais.
Para os pesquisadores da Genial Quaest, a razão para essa deterioração no otimismo do mercado é a descrença na política fiscal. "Para 77%, o principal problema que dificulta a melhora da economia é a falta de uma política fiscal que funcione", afirmam. Os entrevistados, na sua totalidade, descartam a chance de déficit zero em 2024.
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