A queda de 0,52% no preço da gasolina ajudou a conter o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em abril, que desacelerou de 0,71% em março para 0,61% no último mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em abril, os itens que mais ajudaram a frear a inflação foram gasolina (-0,03 ponto porcentual), óleo de soja (-0,01 p.p.), perfume (-0,01 p.p.), cebola (-0,01 p.p.) e pacote turístico (-0,01 p.p.).
Na direção oposta, os itens de maior pressão sobre o IPCA foram passagem aérea (0,07 p.p.), plano de saúde (0,05 p.p.), emplacamento (0,04 p.p.), leite longa vida (0,04 p.p.) e tomate (0,03 p.p.).
"O subitem com maior impacto no mês foi passagem aérea. Lembrando que produtos farmacêuticos têm vários subitens, abrangendo diferentes classes de medicamentos", explicou André Almeida, analista do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
Em conjunto, os produtos farmacêuticos subiram 3,55% em abril, uma contribuição de 0,12 ponto porcentual para a inflação do mês, após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março.
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