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Galípolo: Questões domésticas de política econômica contribuíram para performance pior do real

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira, 16, que questões domésticas de política econômica contribuíram para uma pior performance do real se comparado aos seus pares. Ele participa de um fórum organizad

Giordanna Neves e Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Giordanna Neves e Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 16.07.2024, 17:11:00 Editado em 16.07.2024, 17:14:43
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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira, 16, que questões domésticas de política econômica contribuíram para uma pior performance do real se comparado aos seus pares. Ele participa de um fórum organizado pelo Sicredi em Anápolis (GO).

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De acordo com o diretor, o quadro do Brasil teve um pior desempenho pelo fato de ter vivenciado um processo de elevação da taxa de juros de curto e longo prazo no momento em que assistiu um agravamento na desancoragem das expectativas de inflação.

O cenário, segundo Galípolo, elevou a preocupação do Banco Central e exigiu com que a autoridade monetária adotasse uma recomendação de maior cautela. "A função do Banco Central é ser mais cuidadoso porque são indícios de uma economia aquecida e significa desinflação mais lenta", avaliou.

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O diretor disse ainda que a reprecificação dos juros nos Estados Unidos, registrada este ano, sinaliza uma taxa terminal mais alta em países emergentes como o Brasil. Ele relembrou, no entanto, que já tem sido discutido cortes na taxa americana em meio aos dados positivos recentes. "Emagreceu a possibilidade de desaceleração mais acentuada dos Estados Unidos", disse.

Galípolo avaliou que o Brasil tem um dos mercados de câmbio mais líquidos e, muitas vezes, o real é a porta mais "larga de saída" e, por isso, sofre mais com a maior volatilidade do mercado.

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