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Galípolo: Quero sublinhar a fortaleza que é institucionalmente o Banco Central

O diretor de Política Monetária e presidente do Banco Central no próximo ano, Gabriel Galípolo, voltou a fazer elogios ao trabalho técnico da autarquia e ao processo de transição, após a conquista da autonomia da instituição. "Hoje nós temos ali diretor

Francisco Carlos de Assis, Eduardo Laguna e Gabriela Jucá (via Agência Estado)

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Escrito por Francisco Carlos de Assis, Eduardo Laguna e Gabriela Jucá (via Agência Estado)
Publicado em 28.11.2024, 21:43:00 Editado em 28.11.2024, 21:48:36
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O diretor de Política Monetária e presidente do Banco Central no próximo ano, Gabriel Galípolo, voltou a fazer elogios ao trabalho técnico da autarquia e ao processo de transição, após a conquista da autonomia da instituição.

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"Hoje nós temos ali diretores que foram indicados pelo governo anterior e diretores indicados pelo governo atual, trabalhando em mais absoluta harmonia, não só pessoal, mas especialmente profissional e técnica", frisou. "Então eu acho que isso é um ótimo exemplo que o Banco Central dá de força institucional, de ser um pilar institucional", completou Galípolo, que também afirmou que está contente de participar do processo de transição do BC.

O diretor ainda disse que nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) o nível de divergência se restringe muito após a análise de dados dos 45 dias anteriores. "A conversa é tão franca e honesta intelectualmente que a pessoa não quer apresentar o argumento para vencer o outro: quer apresentar o argumento para expor algum tipo de dúvida que possa existir porque se tem uma coisa que precisa ter, quando você está no BC, é humildade", salientou.

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Galípolo também brincou com o público, em evento promovido pela Esfera Brasil, em São Paulo, ao dizer que "já completou a carteirinha no BC", por já ter cortado, mantido e elevado a taxa Selic enquanto membro do Comitê de Política Monetária. "Subir juros em quatro anos de mandato é normal; se pretende ser Miss Simpatia, lugar não é o BC", disse.

O futuro presidente da autarquia reiterou o quanto o BC é uma fortaleza institucional. "Eu gostaria muito que, com o tempo, cada vez menos a possibilidade de que o arcabouço de qualquer tipo de política pública, inclusive da política monetária, fosse menos função das idiossincrasias pessoais de cada um, e que fosse muito mais uma resposta àquilo que é o arcabouço institucional e legal, uma evolução institucional fantástica para o País", enfatizou.

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