O diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta sexta-feira, 28, que conhece as dificuldades de se avançar na agenda fiscal do Brasil, devido à sua experiência como secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Ele fez elogios à atuação da equipe econômica, incluindo o chefe da pasta, Fernando Haddad.
"Eu estava lá no primeiro semestre de 2023, sei das dificuldades de avançar em cada uma das agendas", disse Galípolo, em um evento da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio. "Brinquei esses dias sobre os cabelos brancos do meu amigo Fernando Haddad, dos desafios que ele tem enfrentado no tema fiscal, não é simples."
Ele disse que o problema fiscal se trata menos de uma dificuldade de diagnóstico, e mais da dificuldade de conseguir avançar em um ambiente de decisões conflituosas.
"Como o próprio Roberto Campos Neto, presidente do BC tem falado, está muito claro e evidente o esforço que tem sido feito pela equipe econômica da Fazenda, do Planejamento, pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, e o apoio que o presidente vem dado nas medidas que a Fazenda vem implementando junto com o Planejamento", continuou.
Galípolo também estendeu elogios ao apoio do Judiciário e do Legislativo à agenda fiscal, citando nominalmente os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). "Sempre foram parceiros enormes nesse processo, muito importantes mesmo", afirmou.
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