MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Galípolo: Eleição norte-americana agregou muita volatilidade aos mercados

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, voltou a dizer que a eleição norte-americana agregou muita volatilidade aos mercados, durante o evento "O futuro é hoje: insights e tendências para transformar seus negócios", realizado n

Francisco Carlos de Assis e Célia Froufe (via Agência Estado)

·
Escrito por Francisco Carlos de Assis e Célia Froufe (via Agência Estado)
Publicado em 15.11.2024, 07:01:00 Editado em 15.11.2024, 07:08:51
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, voltou a dizer que a eleição norte-americana agregou muita volatilidade aos mercados, durante o evento "O futuro é hoje: insights e tendências para transformar seus negócios", realizado na quarta-feira, 13, na capital paulista pela Bradesco Asset e o Bradesco Global Private. "A eleição norte-americana agregou bastante volatilidade", afirmou.

continua após publicidade

Galípolo recordou que no começo do ano já havia a expectativa de um ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos e que se chegou a precificar seis reduções em 2024, depois que o ano começou com um processo que parecia que o país vinha reunindo condições para dar início a esse ciclo. "Mas aí, logo no primeiro trimestre, os dados econômicos saem e demonstram uma maior resiliência e maior dinamismo por parte da economia norte-americana - e a gente assiste uma postergação desse início de cortes", rememorou, salientando que o Fed passa a ficar mais dependente de dados.

No segundo semestre, continuou o diretor, parece que, de novo, vão se reunindo as condições para o início do ciclo de corte, mas se aproxima a eleição americana. "Começa a existir certa sobreposição de uma expectativa do que seria esse início de corte, como é que isso poderia se comportar, o que seria uma taxa de juros terminal, qual seria o ritmo de corte, em que reunião se iniciaria, quais os possíveis desdobramentos por resultado da eleição", enumerou.

continua após publicidade

Galípolo disse que, próximo da eleição norte-americana, o alívio que se poderia imaginar, de taxas de juros internacionais mais baixas, vai se perdendo. "Por isso que a gente conclui a ata dizendo que o cenário atual demanda mais cautela para países emergentes", enfatizou. Quando se olha para esse cenário, de acordo com ele, trata-se de um quadro realmente mais desafiador do que se imaginava, por exemplo, no começo do ano para países emergentes. "O cenário global demanda cautela, especialmente da autoridade monetária do Brasil."

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

Deixe seu comentário sobre: "Galípolo: Eleição norte-americana agregou muita volatilidade aos mercados"

O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
Compartilhe! x

Inscreva-se na nossa newsletter

Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!