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Galípolo: é possível importar desinflação com desaceleração global, mas incerteza é elevada

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira que a revisão da projeção de crescimento global feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), na esteira da guerra tarifária, já mostra alguns desdobramentos possíveis para o ano e

Cícero Cotrim e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 22.04.2025, 12:22:00 Editado em 22.04.2025, 12:29:07
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira que a revisão da projeção de crescimento global feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), na esteira da guerra tarifária, já mostra alguns desdobramentos possíveis para o ano em função do cenário dos Estados Unidos. A afirmação foi realizada em audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

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Ele disse que há interpretações possíveis. Uma delas é de que a guerra tarifária pode "desescalar", com acordos sendo firmados entre os países. "Essa desaceleração vai se esvaindo e você vai caminhando para a trajetória que já era mais ou menos aguardada e retomando a trajetória que era pensada", comentou.

Outra possibilidade é uma escalada nas tarifas, provocando desarticulações nas cadeias produtivas. "O trade-off tradicional, a troca tradicional que você está imaginando entre preços e atividade econômica, talvez não responda da maneira que a gente foi treinado para pensar num cenário como esse. Você pode ter menos atividade econômica e com preços mais elevados", explanou. Nesse caso, há a possibilidade de se importar desinflação em função de uma desaceleração global que tende a reduzir os preços de commodities.

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Outra perspectiva é de racionalizar onde os Estados Unidos possam chegar a um termo com a maior parte dos países que são historicamente parceiros e aliados, restringindo a disputa tarifária à China. "Estamos em um ambiente de elevada incerteza tanto sobre o que deve ocorrer quanto sobre quais são as consequências da aplicação das tarifas", reiterou.

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