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Galípolo: BC tem toda a autonomia, tem toda a confiança do presidente da República

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o BC vai buscar juro restritivo no nível necessário e pelo tempo necessário para perseguir a meta de inflação. Ele garantiu que a autoridade monetária tem autonomia e todas as

Cícero Cotrim, Célia Froufe e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim, Célia Froufe e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 19.12.2024, 13:55:00 Editado em 19.12.2024, 14:01:55
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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o BC vai buscar juro restritivo no nível necessário e pelo tempo necessário para perseguir a meta de inflação. Ele garantiu que a autoridade monetária tem autonomia e todas as ferramentas necessárias para isso e que há confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no trabalho realizado.

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"O Banco Central tem todas as ferramentas necessárias para ele perseguir a meta e atingir a meta, sim, seja do ponto de vista técnico da política monetária, seja do ponto de vista institucional. O Banco Central tem toda a autonomia, tem toda a confiança do presidente da República também", afirmou durante coletiva de imprensa sobre o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Galípolo voltou a mencionar que durante a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic para 12,25% ao ano e sinalizou mais duas elevações de 1 ponto porcentual, que o atual presidente, Roberto Campos Neto, foi claro ao dizer que deveria deixar a responsabilidade com ele. Lula e outros integrantes do PT teceram inúmeras críticas ao patamar mais restritivo dos juros.

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Ele disse que teve oportunidade de conversar com Lula após a publicação da ata, e reiterou que os juros seguirão no patamar restritivo o tempo necessário para promover a convergência da inflação à meta.

Também afirmou que a reação do mercado à decisão tem sido positiva, porque o BC deu passo claro e transparente para perseguir a meta. Nas interlocuções com o governo e mercado, ele defendeu que o papel da autoridade monetária nessas conversas é descrever o que está vendo.

Campos Neto reforçou que a autoridade monetária acredita ter as ferramentas necessárias para promover a convergência da inflação e defendeu que a política monetária funciona. Ele também destacou que a meta de inflação que o BC mira é sempre o centro da meta, e não o intervalo de tolerância.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, reforçou que o BC tem autonomia, instrumentos e o objetivo de fazer a convergência da inflação à meta.

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