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FUP: Após mobilização, discussão sobre acordo coletivo com Petrobras será retomada na 3ª-feira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que na próxima terça-feira, 7, será iniciada uma nova rodada de negociação para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023, com a realização de uma reunião da entidade com representantes da Petrobras e subsid

Denise Luna (via Agência Estado)

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Escrito por Denise Luna (via Agência Estado)
Publicado em 01.11.2023, 19:39:00 Editado em 01.11.2023, 19:43:58
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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que na próxima terça-feira, 7, será iniciada uma nova rodada de negociação para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023, com a realização de uma reunião da entidade com representantes da Petrobras e subsidiárias. A FUP e os sindicatos a ela filiados encerraram nesta quarta-feira, 1, uma mobilização para pressionar por acordo com a empresa, movimento que foi iniciado no último dia 27, e que começou pelas refinarias e termelétricas da estatal. "Na segunda-feira, 30, houve paradas nas subsidiárias da Petrobras - Transpetro e Petrobras Biocombustíveis (PBio); na terça, 31, as unidades administrativas atrasaram a entrada, e hoje as paralisações foram nas áreas de exploração e produção da empresa (E&P)", disse a FUP em nota. Os petroleiros rejeitaram em assembleias a segunda contraproposta da empresa, que oferece ganho real de 1%, já antecipado, contra os 3% pedidos pela categoria, entre outras reivindicações. Um dos principais pontos para assinatura do acordo, além do reajuste, se refere a aperfeiçoamentos no plano de saúde dos empregados (AMS). A Petrobras informou em meados de outubro ao

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que a proposta da companhia prevê reposição do IPCA (4,66%) dos 12 meses (setembro de 2022 e agosto de 2023), além de 1% de ganho real para os trabalhadores. Segundo a companhia, a proposta contempla, entre outros avanços, melhorias no exame periódico dos empregados, em benefícios educacionais, e as concessões de licença maternidade por 120 dias às mães não gestantes, licença paternidade de até 30 dias consecutivos e auxílio cuidador para empregados com deficiência. "A companhia acredita que o diálogo e a boa-fé negocial entre empresa, empregados e seus representantes são o melhor caminho para a construção de relações trabalhistas transparentes, respeitosas e sustentáveis", disse em nota, após ser questionada. "A companhia está focada em valorizar as pessoas, aprimorar o bem-estar no ambiente de trabalho e promover avanços em relação ao último acordo vigente até agosto de 2023, ao mesmo tempo em que preserva a sustentabilidade financeira da Petrobras no longo prazo", acrescentou. A FUP informou que o ganho real de 1% e a reposição da inflação totalizam 5,66% de reajuste. "Porém, o mínimo que os trabalhadores esperam é a recomposição salarial e a recuperação do poder de compra. Além do ganho real de 3%, os petroleiros reivindicam 3,8% de reposição das perdas passadas e equiparação entre as tabelas salariais da Petrobras e das subsidiárias", afirmou a FUP. Segundo a entidade, após as mobilizações, a empresa prorrogou por mais um mês a suspensão dos descontos do plano de saúde, considerados abusivos pela FUP, e a validade do atual ACT. Procurada, até o fechamento desta nota a Petrobras ainda não havia retornado.

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