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FMI: EUA precisam de reformas fiscais urgentes para limitar avanço da dívida em relação ao PIB

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que há uma necessidade crescente na economia americana para que o governo dos EUA reverta o crescimento da relação entre sua dívida fiscal e seu Produto Interno Bruto (PIB), que deve exceder 140% do PIB até 203

Gabriel Tassi Lara (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Tassi Lara (via Agência Estado)
Publicado em 27.06.2024, 20:39:00 Editado em 28.06.2024, 06:15:30
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirma que há uma necessidade crescente na economia americana para que o governo dos EUA reverta o crescimento da relação entre sua dívida fiscal e seu Produto Interno Bruto (PIB), que deve exceder 140% do PIB até 2032. "O déficit elevado cria um risco crescente para os EUA e para o mundo e representa um desalinhamento político significativo e persistente que precisa de ser resolvido com urgência", diz a instituição em seu documento sobre os resultados da revisão periódica na missão do Artigo IV.

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O FMI alerta que o crescimento desenfreado da dívida pode ameaçar a renovação de seus títulos de dívidas já vencidos, e que urge uma reforma fiscal no país, para limitar o avanço da dívida a 1% do PIB ao ano. Estas alterações, porém, serão desgastantes politicamente, pondera o Fundo.

A recomendação é para que haja um aumento progressivo de impostos indiretos e sobre lucros, incluindo não só indivíduos com grandes fortunas. Além disso, o FMI orienta que sejam eliminadas uma série de despesas fiscais e que os programas de benefícios sejam reformulados de maneira mais rigorosa.

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Outra importante mudança no sistema fiscal é a reformulação na aprovação do financiamento do governo, para evitar desgastes políticos e entraves desnecessários na aprovação do orçamento para os próximos anos, a exemplo do risco de shutdown do governo no ano passado. "Os impasses sobre o limite da dívida e o financiamento do governo federal criam riscos sistêmicos para a economia dos EUA e do mundo que são totalmente evitáveis", diz o FMI.

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