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FMI: envelhecimento populacional, falta de investimento e burocracia são desafios para Alemanha

O Fundo Monetário Internacional (FMI) destaca o envelhecimento da população, a falta de investimentos e o excesso de burocracia como "desafios reais" para a Alemanha. Em artigo assinado por Kevin Fletcher, Harri Kemp, e Galen Sher publicado nesta quarta-f

Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Bueno da Costa (via Agência Estado)
Publicado em 27.03.2024, 12:42:00 Editado em 27.03.2024, 12:47:26
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) destaca o envelhecimento da população, a falta de investimentos e o excesso de burocracia como "desafios reais" para a Alemanha. Em artigo assinado por Kevin Fletcher, Harri Kemp, e Galen Sher publicado nesta quarta-feira, 27, no site da instituição, os autores argumentam que o país "enfrenta alguns desafios econômicos sérios", mas adverte que não necessariamente são eles os que recebem mais atenção, e acrescentam que para resolver essas questões serão necessárias "reformas ambiciosas". Fletcher é diretor assistente e Kemp e Sher são economistas no Departamento Europeu do FMI.

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A maior economia da Europa enfrenta dificuldades e foi a única do G7 a encolher no ano passado. Neste ano, a Alemanha deve ser a que menos crescerá no grupo, acrescenta o FMI.

O país sofreu um choque com o corte de gás russo, em 2022, que piorou a inflação, mas esta alta nos preços do gás se mostrou temporária.

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O trio do Fundo afirma que as preocupações sobre desindustrialização disseminada na Alemanha também são exageradas. A fraqueza econômica do país reflete uma combinação de fatores temporários e algumas questões estruturais.

Do lado temporário, o corte de gastos de consumidores e os juros mais altos do Banco Central Europeu (BCE), bem como um reequilíbrio na demanda global, com maior foco em serviços, que se mostrou desfavorável à Alemanha, mais intensiva na manufatura.

A boa notícia é que esses fatores temporários devem gradualmente perder força, ao longo de um ou dois anos, afirmam os autores. Já o aspecto negativo é que há questões mais estruturais, que exigem políticas, como o envelhecimento da população.

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Os autores defendem um esforço para expandir a capacidade de planejamento das municipalidades alemãs, para impulsionar o investimento público, bem como um relaxamento modesto no ajuste fiscal, que ainda permitiria reduzir a dívida pública como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB).

A produtividade também poderia ser apoiada por redução na burocracia. A digitalização de serviços do governo igualmente beneficiaria esse processo, apontam.

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