MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

FMI: China deve reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais

A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial, evitando assim problemas provocados por superávit. A análise é do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em publica

Laís Adriana (via Agência Estado)

·
Escrito por Laís Adriana (via Agência Estado)
Publicado em 12.09.2024, 15:38:00 Editado em 12.09.2024, 15:44:42
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

A China precisa reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais para obter equilíbrio em sua balança comercial, evitando assim problemas provocados por superávit. A análise é do Fundo Monetário Internacional (FMI).

continua após publicidade

Em publicação no blog da instituição, o FMI observou que China e Estados Unidos possuem, ambos, problemas domésticos que levam aos extremos de superávits e déficits das balanças comerciais, mas que a diferença não é capaz de gerar novo choque para a economia global e exige apenas soluções igualmente domésticas.

No caso da China, alcançar o equilíbrio entre exportações e importações exigirá uma estratégia diversificada, que inclui um pacote de políticas para um ajuste "menos custoso" do setor imobiliário, iniciativas de incentivo para a demanda doméstica e reformas de redes de segurança para reduzir a desigualdade de renda, melhorando a alocação de recursos do país. "No nosso cenário de médio prazo, a marca econômica da China não será mais o crescimento impulsionado por exportações", pontuou o FMI.

continua após publicidade

Já os EUA devem promover um "ajuste fiscal significativo" para equilibrar sua balança comercial. A instituição sugere medidas como aumento indireto de taxas, aumento progressivo na tributação de renda, eliminação de gastos públicos e reformas de programas de benefícios sociais.

A instituição também comentou sobre temores de que o "excesso de capacidade produtiva chinesa" afete o setor industrial em nível global. Para a equipe do FMI, os subsídios da China fortaleceram a indústria chinesa em algumas áreas, como a produção de veículos elétricos, mas o impacto foi "limitado" em termos agregados na balança comercial e em comparação a outros países. Contudo, a instituição alerta que é difícil "avaliar" precisamente o efeito completo dos subsídios, por "brechas" na divulgação de dados chineses.

O FMI defende que "tarifas unilaterais" e outras provisões domésticas não podem ser utilizadas para endereçar essas preocupações, tendo em vista que prejudicam o comércio multilateral, enfraquecem cadeias de oferta, além de gerar incerteza política e riscos de retaliação.

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "FMI: China deve reestruturar sua economia por meio de reformas macroeconômicas e estruturais"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!