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FGV/Icomex: plataformas de petróleo e agro impulsionam importações em fevereiro

A nacionalização de plataformas de petróleo e as compras do setor agropecuário no exterior turbinaram o desempenho das importações brasileiras em fevereiro, segundo os dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) do Instituto Brasileiro de Economia da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.03.2021, 09:02:00 Editado em 15.03.2021, 09:08:43
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A nacionalização de plataformas de petróleo e as compras do setor agropecuário no exterior turbinaram o desempenho das importações brasileiras em fevereiro, segundo os dados do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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O volume importado pelo País cresceu 20,8% em fevereiro de 2021 ante igual mês de 2020. No entanto, sem as plataformas de petróleo, a alta foi de 9,3% no período. Já o volume exportado recuou 4,3% no mês passado ante fevereiro de 2020. A balança comercial de fevereiro alcançou um superávit de US$ 1,2 bilhão, após o déficit de US$ 986 milhões registrado em janeiro. No primeiro bimestre de 2021, houve superávit acumulado de US$ 166 milhões.

As commodities explicam cerca de 65% das exportações brasileiras, lembra a FGV. Entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, os preços subiram 13,8%, mas o volume exportado recuou 6,2%. Os preços das commodities vêm subindo desde o segundo semestre de 2020, encontrando-se no maior patamar desde 2011, logo após o pico de preços do boom de 2010, ressaltou a FGV.

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"As dúvidas persistem, mas as políticas expansionistas dos Estados Unidos e da China apontam que a tendência de alta dos preços das commodities deverá persistir durante 2021", diz a nota do Icomex.

Quanto às exportações brasileiras de não commodities, os preços subiram 2,1% em fevereiro de 2021 ante o mesmo mês do ano passado, mas o volume exportado recuou 1,8%.

As importações brasileiras sinalizam crescimento da agropecuária. O volume importado de bens intermediários para a agropecuária saltou 69,2% em fevereiro de 2021 ante fevereiro de 2020, enquanto esses bens voltados para a indústria aumentaram 15,1%. Já a importação de máquinas e equipamentos para a agropecuária subiu 1,6% no período, ao passo que a indústria importou 25,2% menos esse tipo de bem em fevereiro ante fevereiro do ano anterior, quando excluídas dessa conta as plataformas de petróleo.

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Em fevereiro deste ano ante igual mês de 2020, houve recuo no volume exportado pelo Brasil à China (-17,1%), União Europeia (-17,1%), Argentina (-7,0%) e México (-10,9%). As exportações cresceram para os Estados Unidos (4,7%) e demais países da América do Sul (13,0%).

"Observa-se que no caso da China, soja e petróleo, que além do minério de ferro são os principais produtos de exportação do Brasil e do comércio Brasil-China, recuaram em relação ao ano de 2020. No caso da soja, os embarques começaram mais cedo no ano passado. Para os Estados Unidos, as vendas de aeronaves e produtos siderúrgicos explicam o aumento no volume exportado. Para "Demais América do Sul", as vendas de produtos de equipamentos de transportes para o Chile são o destaque. A retração no volume exportado para a China não deverá permanecer nos próximos meses, fazendo com que a participação do país na pauta brasileira continue ao redor de 30%.", concluiu a FGV.

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